Bilionário mobiliza ucranianos em protesto pela união do país
Centenas de pessoas participaram nesta terça-feira de protestos contra o separatismo no leste da Ucrânia, convocados pelo homem mais rico do país.
O magnata do aço e carvão Rinat Akhmetov afirmou que "as pessoas estão cansadas de viver sob o medo e o terror" e acusou separatistas pró-Rússia de levar o país rumo ao "genocídio".
Nesta terça-feira, ele organizou uma manifestação em seu estádio de futebol - ele é dono da equipe ucraniana Shakhtar Donetsk -, enquanto seus funcionários e simpatizantes tocavam buzinas em seus carros do lado de fora.
A mobilização ocorre pouco antes das eleições presidenciais ucranianas, marcadas para domingo.
Aliado do presidente deposto do país, Viktor Yanukovych, Akhmetov - um dos homens mais influentes da região e dono de fortuna estimada em US$ 11 bilhões - tem força para voltar a população contra os separatistas, segundo correspondentes da BBC. Mas muitos também desconfiam que seu interesse seja proteger seu próprio império.
Akhmetov convocou "buzinaços" para todos os dias, ao meio-dia, "até que a paz seja estabelecida".
O enviado da BBC a Donetsk, Mark Lowen, informa que há relatos de que alguns carros participantes foram atacados por separatistas, mas continuaram buzinando.
'Nacionalização'
Em resposta à convocação, o líder separatista Denis Pushilin, que se autodeclara líder da "República Popular de Donetsk", disse que ativos de indústrias locais seriam "nacionalizados" se magnatas se recusassem a pagar impostos às autoridades rebeldes.
"Akhmetov fez sua escolha, e escolheu contra as pessoas de Donbass. Pagar impostos a Kiev significa financiar o terrorismo", afirmou pelo Twitter.
Rebeldes pró-Rússia já têm o controle de partes do leste ucraniano, incluindo as cidades de Donetsk e Luhansk. Ainda não está claro se essas áreas participarão das eleições presidenciais de domingo.
A agência de refugiados da ONU afirma que ao menos 10 mil pessoas foram forçadas a se deslocar de suas casas desde o início da crise na Ucrânia - a maior parte delas de etnia tártara, que abandonaram a Crimeia.
Retirada
Ao mesmo tempo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que vai retirar suas tropas da fronteira com a Ucrânia.
No entanto, a Otan (aliança militar ocidental) disse um pouco mais tarde que não havia nenhum sinal de retirada na região.
Nesta terça, o vice-ministro de Defesa, Anatoly Antonov, disse à BBC que o processo de recuo "já começou".
Moscou possui dezenas de milhares de soldados na fronteira, o que levantou temores de uma tomada do leste ucraniano, após a anexação da Crimeia.
O magnata do aço e carvão Rinat Akhmetov afirmou que "as pessoas estão cansadas de viver sob o medo e o terror" e acusou separatistas pró-Rússia de levar o país rumo ao "genocídio".
Nesta terça-feira, ele organizou uma manifestação em seu estádio de futebol - ele é dono da equipe ucraniana Shakhtar Donetsk -, enquanto seus funcionários e simpatizantes tocavam buzinas em seus carros do lado de fora.
A mobilização ocorre pouco antes das eleições presidenciais ucranianas, marcadas para domingo.
Aliado do presidente deposto do país, Viktor Yanukovych, Akhmetov - um dos homens mais influentes da região e dono de fortuna estimada em US$ 11 bilhões - tem força para voltar a população contra os separatistas, segundo correspondentes da BBC. Mas muitos também desconfiam que seu interesse seja proteger seu próprio império.
Akhmetov convocou "buzinaços" para todos os dias, ao meio-dia, "até que a paz seja estabelecida".
O enviado da BBC a Donetsk, Mark Lowen, informa que há relatos de que alguns carros participantes foram atacados por separatistas, mas continuaram buzinando.
'Nacionalização'
Em resposta à convocação, o líder separatista Denis Pushilin, que se autodeclara líder da "República Popular de Donetsk", disse que ativos de indústrias locais seriam "nacionalizados" se magnatas se recusassem a pagar impostos às autoridades rebeldes.
"Akhmetov fez sua escolha, e escolheu contra as pessoas de Donbass. Pagar impostos a Kiev significa financiar o terrorismo", afirmou pelo Twitter.
Rebeldes pró-Rússia já têm o controle de partes do leste ucraniano, incluindo as cidades de Donetsk e Luhansk. Ainda não está claro se essas áreas participarão das eleições presidenciais de domingo.
A agência de refugiados da ONU afirma que ao menos 10 mil pessoas foram forçadas a se deslocar de suas casas desde o início da crise na Ucrânia - a maior parte delas de etnia tártara, que abandonaram a Crimeia.
Retirada
Ao mesmo tempo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que vai retirar suas tropas da fronteira com a Ucrânia.
No entanto, a Otan (aliança militar ocidental) disse um pouco mais tarde que não havia nenhum sinal de retirada na região.
Nesta terça, o vice-ministro de Defesa, Anatoly Antonov, disse à BBC que o processo de recuo "já começou".
Moscou possui dezenas de milhares de soldados na fronteira, o que levantou temores de uma tomada do leste ucraniano, após a anexação da Crimeia.
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