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Governador de Nova York diz que explosão foi 'ato de terrorismo'

Prefeito de NY classifica explosão de 'ato deliberado'

Efe

18/09/2016 12h04

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou, neste domingo (18), que a explosão ocorrida na noite de sábado (17) na cidade foi um "ato de terrorismo", mas que, por enquanto, nenhuma conexão com grupos extremistas foi encontrada. Cuomo disse que um dano significativo foi causado e que "tivemos sorte que não houve mortos".

A declaração do governador contradiz o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que afirmou inicialmente que o ato era "intencional", mas tinha nenhuma "ligação com o terrorismo". "Quem tiver plantado essas bombas, nós os encontraremos e vamos levá-los à Justiça", disse ele.

A explosão, ocorrida no bairro de Chelsea, deixou 29 pessoas feridas. Uma segunda bomba, que não explodiu, foi encontrada a quatro quadras do local do incidente.

Em entrevista à imprensa americana perto de onde ocorreu a explosão, Cuomo disse: "uma bomba explodindo em Nova York é obviamente um ato de terrorismo". Mas ele ressalvou que, por enquanto, nenhuma conexão com organizações extremistas, como o grupo autodeclarado Estado Islâmico, foi encontrada.

"Não vamos permitir que esse tipo de pessoa e esse tipo de ameaça perturbe a nossa vida em Nova York. Isso é liberdade. Isso é democracia; não vamos permitir a ninguém tirá-la de nós. Eles querem incutir o terror. Eles querem fazer você se preocupar a ir a Nova York. Não vamos deixá-los incutir medo".

Cuomo assinalou que os dois explosivos de Nova York pareciam semelhantes na forma, mas diferentes da bomba que explodiu no sábado durante uma corrida beneficente no Estado de Nova Jersey. Não houve feridos.

A explosão acontece pouco dias antes da abertura da 71ª Assembleia Geral da ONU, na próxima terça-feira, 20, na sede da organização, em Nova York.

Desde 1949, o presidente brasileiro abre tradicionalmente o debate geral. Michel Temer embarcou aos Estados Unidos na manhã deste domingo.