'Quid pro quo': A expressão medieval que hoje domina a discussão de impeachment nos EUA
"Não houve nenhum quid pro quo" é uma das frases mais repetidas pelo presidente americano Donald Trump nas últimas semanas, desde que veio a público o telefonema realizado entre ele e seu par ucraniano.
A expressão, que significa "algo dado a uma pessoa em troca de outra coisa" (na definição do dicionário de Cambridge), vem do latim e acabou ganhando um significado um pouco diferente na língua portuguesa, e o motivo disso você descobrirá ao final desta reportagem. Nos EUA, enquanto isso, essa expressão está no centro do debate em torno do pedido de impeachment que a oposição democrata abriu contra Trump.
No telefonema entre Trump e Volodymyr Zelensky, em 25 de julho, segundo documento divulgado pela própria Casa Branca, Trump pede que o presidente ucraniano "dê uma olhada" no suposto envolvimento da família de Joe Biden (pré-candidato democrata nas eleições presidenciais do ano que vem) em casos de corrupção na Ucrânia.
Trump também admitiu ter retido quase US$ 400 milhões em auxílio militar a Kiev alguns dias antes de sua conversa com Zelensky, mas negou que isso fosse para pressioná-lo e sim para forçar a "Europa e outros países a também contribuírem" com o governo ucraniano.
Assim, quando afirma que "não houve nenhum quid pro quo", Trump defende que não usou a ajuda militar para pressionar o governo ucraniano a investigar Biden.
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