Polícia intensifica busca por autores de ataques em Bruxelas
A polícia belga prendeu nesta quinta-feira (24/03) seis suspeitos de ter ligação com os atentados na capital Bruxelas que deixaram 31 mortos e centenas de feridos nesta semana.
As detenções foram confirmadas pela Procuradoria Federal do país. De acordo com o porta-voz Eric Van der Sypt, três suspeitos foram detidos "do lado de fora do escritório da procuradoria", no centro de Bruxelas. As demais prisões foram feitas no norte e leste da capital belga.
As autoridades do país ainda tentam identificar dois suspeitos que participaram dos atentados reivindicados pelo grupo "Estado Islâmico" (EI) no aeroporto internacional de Zaventem, nos arredores de Bruxelas, e na estação de metrô de Maelbeek.
Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui, apontado como o fabricante das bombas usadas nos atentados em Paris, provocaram um duplo atentado suicida dentro do aeroporto. Um terceiro terrorista que acompanhava a dupla fugiu e ainda não foi identificado.
O irmão mais novo de Ibrahim, Khalid El Bakraoui, explodiu uma bomba em Maelbeek. Um segundo suspeito teria participado do ataque na estação de metrô, mas sua identidade segue desconhecida.
Renúncias
Os ministros da Justiça e do Interior da Bélgica apresentaram pedidos de renúncia nesta quinta depois de a Turquia informar que havia deportado Ibrahim de volta à Europa e alertado as autoridades belgas de que ele era um extremista islâmico. O governo belga decidiu, no entanto, mantê-los no cargo. Segundo uma fonte ouvida pela agência de notícias Reuters, os irmãos Khalid e Ibrahim estavam na lista de terroristas investigados pelos Estados Unidos.
Nesta quinta, o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, confirmou que as forças de segurança do país prenderam no noroeste de Paris um suspeito que planejava um novo atentado na capital francesa.
Segundo o ministro, o homem com cidadania francesa tinha um plano de ataque "muito avançado" e estava empenhado no "mais alto nível". Cazeneuve assegurou que "não há nenhum conexão" entre o suspeito e os ataques em Bruxelas ou os atentados de Paris em novembro do ano passado.
KG/rtr/afp/ap/dpa
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