Trump torna público parte de arquivos sobre morte de Kennedy
Arquivo Nacional dos EUA disponibilizará em seu site 2,8 mil documentos que ainda eram mantidos em sigilo. Presidente, porém, cede pressão do FBI e da CIA e bloqueia parte do material. Kennedy foi assassinado em 1963.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, permitiu nesta quinta-feira (26/10) a divulgação de parte dos arquivos sigilosos sobre o assassinato de John F. Kennedy. O republicano, no entanto, cedeu a pressões do FBI e da CIA para bloquear a liberação de centenas de documentos.
O Arquivo Nacional dos Estados Unidos deverá ainda nesta quinta-feira disponibilizar em seu site para consulta 2,8 mil documentos relacionados ao assassinato de Kennedy, que ocorreu em 22 novembro de 1963, em Dallas. A coleção completa possui mais de 3,1 mil documentos.
Para o restante dos documentos retidos ou censurados, Trump ordenou uma revisão ao longo dos próximos seis meses. Segundo funcionários do governo americano, o presidente deve voltar a se pronunciar sobre o assunto, e talvez liberar mais alguns, em abril de 2018.
"Não tenho outra opção, neste momento, a não ser aceitar essas censuras em vez de permitir um dano potencialmente irreversível à segurança da nossa nação", afirmou Trump em comunicado, ao anunciar a decisão.
Uma das funcionárias do governo que falaram com os jornalistas confirmou que a maioria dos pedidos para que Trump mantivesse censurados certos documentos vieram do FBI e da CIA. Essas agências temem que os arquivos revelem a identidade de indivíduos envolvidos e os seus papéis como informantes, que ainda podem estar vivos, disse outro funcionário de alto cargo.
Em 1992, o Congresso americano decidiu que todos os documentos relacionados à investigação sobre o assassinato de Kennedy deveriam se tornar público até 26 de outubro de 2017. O crime comoveu os Estados Unidos na época e gerou uma série de teorias de conspiração, por exemplo, que a morte do presidente havia sido encomendada pela máfia ou por Cuba.
Historiadores que pesquisam sobre o ataque contra Kennedy afirmaram que o acesso a esses documentos não deve oferecer novos detalhes surpreendentes sobre o motivo que levou Lee Harvey Oswald a tirar no presidente e também não deve responder a questão se havia mais alguém envolvido no atentando.
Os pesquisadores acreditam, porém, que a abertura dos arquivos pode ajudar a desfazer algumas das teorias de conspiração que surgiram sobre o caso.
CN/efe/afp/ap/efe
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
O Arquivo Nacional dos Estados Unidos deverá ainda nesta quinta-feira disponibilizar em seu site para consulta 2,8 mil documentos relacionados ao assassinato de Kennedy, que ocorreu em 22 novembro de 1963, em Dallas. A coleção completa possui mais de 3,1 mil documentos.
Para o restante dos documentos retidos ou censurados, Trump ordenou uma revisão ao longo dos próximos seis meses. Segundo funcionários do governo americano, o presidente deve voltar a se pronunciar sobre o assunto, e talvez liberar mais alguns, em abril de 2018.
"Não tenho outra opção, neste momento, a não ser aceitar essas censuras em vez de permitir um dano potencialmente irreversível à segurança da nossa nação", afirmou Trump em comunicado, ao anunciar a decisão.
Uma das funcionárias do governo que falaram com os jornalistas confirmou que a maioria dos pedidos para que Trump mantivesse censurados certos documentos vieram do FBI e da CIA. Essas agências temem que os arquivos revelem a identidade de indivíduos envolvidos e os seus papéis como informantes, que ainda podem estar vivos, disse outro funcionário de alto cargo.
Em 1992, o Congresso americano decidiu que todos os documentos relacionados à investigação sobre o assassinato de Kennedy deveriam se tornar público até 26 de outubro de 2017. O crime comoveu os Estados Unidos na época e gerou uma série de teorias de conspiração, por exemplo, que a morte do presidente havia sido encomendada pela máfia ou por Cuba.
Historiadores que pesquisam sobre o ataque contra Kennedy afirmaram que o acesso a esses documentos não deve oferecer novos detalhes surpreendentes sobre o motivo que levou Lee Harvey Oswald a tirar no presidente e também não deve responder a questão se havia mais alguém envolvido no atentando.
Os pesquisadores acreditam, porém, que a abertura dos arquivos pode ajudar a desfazer algumas das teorias de conspiração que surgiram sobre o caso.
CN/efe/afp/ap/efe
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.