1928: Lançamento da fita adesiva transparente
Quando a fita adesiva transparente foi lançada no mercado, em 31 de janeiro de 1928, ninguém imaginava que ela se tornaria imprescindível.Certas coisas incorporaram-se de tal forma ao cotidiano das pessoas, que é difícil imaginar que foram inventadas por alguém e, em consequência, protegidas por patente em sua fase inicial. É o caso do zipper, do clipe de papel, da lâmina de barbear, e da fita adesiva transparente, lançada em 31 de janeiro de 1928.
A história de sua criação remonta ao ano de 1923. A empresa 3M, especializada na produção de lixas de papel, voltou-se para o problema que era cobrir a parte já laqueada de um automóvel a ser pintado em duas cores. E o jovem engenheiro Richard Drew começou a quebrar a cabeça para encontrar uma solução.
Tentativa e erro
Em 1925, ele apresentou uma espécie de fita crepe com cola apenas nas laterais, provavelmente por economia. Na prática, a aplicação não deu muito certo porque a fita não colava direito. Conta-se que um cliente, insatisfeito, devolveu uma encomenda, gritando furioso: "Leve esta porcaria de volta para o escocês do seu patrão!", referindo-se ao pão-durismo da firma. Foi assim que nasceu o nome da marca, Scotch, utilizado até hoje.
Em janeiro de 1928, surgiu um outro problema que precisava de solução: Um cliente desejava uma embalagem à prova de umidade para cabos de isolamento a serem utilizados em vagões refrigerados. Drew experimentou vários materiais, mas nenhum era suficientemente impermeável.
Foi aí que teve a ideia de tentar com o celofane, um material então relativamente novo no mercado. A própria 3M o utilizava para embalar as fitas adesivas de crepe que produzia. Drew aplicou no celofane a cola utilizada naquelas fitas adesivas. O resultado não foi perfeito, mas animador, de forma que a 3M decidiu dar continuidade ao desenvolvimento da fita adesiva transparente. Foi uma decisão corajosa: as dificuldades em trabalhar o celofane eram tão grandes, que a empresa só as superou em 1930.
Sucesso apesar da grande depressão
Nesse meio tempo, o mundo se transformara. Com a depressão econômica ocasionada pelo crash na Bolsa de Nova York, o surgimento de um artigo de luxo como a fita adesiva transparente parecia inoportuno.
No entanto, logo a clientela descobriu as inúmeras utilidades da fita, que permitia remendar de maneira invisível praticamente tudo que estivesse quebrado ou rasgado. As vendas aumentaram rapidamente a partir de 1932, quando foi introduzido o porta-rolo dotado de serrinha, que facilitava enormemente o manuseio.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a demanda explodiu de tal forma que a empresa não dava conta da produção e desculpava-se junto à clientela em anúncios nos jornais. "Durex" no Brasil, "Tesa" na Alemanha: com o passar do tempo, a fita se tornou imprescindível em casa, no escritório, nas lojas e na produção industrial.
A história de sua criação remonta ao ano de 1923. A empresa 3M, especializada na produção de lixas de papel, voltou-se para o problema que era cobrir a parte já laqueada de um automóvel a ser pintado em duas cores. E o jovem engenheiro Richard Drew começou a quebrar a cabeça para encontrar uma solução.
Tentativa e erro
Em 1925, ele apresentou uma espécie de fita crepe com cola apenas nas laterais, provavelmente por economia. Na prática, a aplicação não deu muito certo porque a fita não colava direito. Conta-se que um cliente, insatisfeito, devolveu uma encomenda, gritando furioso: "Leve esta porcaria de volta para o escocês do seu patrão!", referindo-se ao pão-durismo da firma. Foi assim que nasceu o nome da marca, Scotch, utilizado até hoje.
Em janeiro de 1928, surgiu um outro problema que precisava de solução: Um cliente desejava uma embalagem à prova de umidade para cabos de isolamento a serem utilizados em vagões refrigerados. Drew experimentou vários materiais, mas nenhum era suficientemente impermeável.
Foi aí que teve a ideia de tentar com o celofane, um material então relativamente novo no mercado. A própria 3M o utilizava para embalar as fitas adesivas de crepe que produzia. Drew aplicou no celofane a cola utilizada naquelas fitas adesivas. O resultado não foi perfeito, mas animador, de forma que a 3M decidiu dar continuidade ao desenvolvimento da fita adesiva transparente. Foi uma decisão corajosa: as dificuldades em trabalhar o celofane eram tão grandes, que a empresa só as superou em 1930.
Sucesso apesar da grande depressão
Nesse meio tempo, o mundo se transformara. Com a depressão econômica ocasionada pelo crash na Bolsa de Nova York, o surgimento de um artigo de luxo como a fita adesiva transparente parecia inoportuno.
No entanto, logo a clientela descobriu as inúmeras utilidades da fita, que permitia remendar de maneira invisível praticamente tudo que estivesse quebrado ou rasgado. As vendas aumentaram rapidamente a partir de 1932, quando foi introduzido o porta-rolo dotado de serrinha, que facilitava enormemente o manuseio.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a demanda explodiu de tal forma que a empresa não dava conta da produção e desculpava-se junto à clientela em anúncios nos jornais. "Durex" no Brasil, "Tesa" na Alemanha: com o passar do tempo, a fita se tornou imprescindível em casa, no escritório, nas lojas e na produção industrial.
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