Noruega manda matar mais de 1.400 renas
Depois de detectar doença cerebral contagiosa em 17 animais, governo norueguês autoriza abate de rebanho. Este é o primeiro caso fora da América do Norte ou da Coreia do Sul.Para conter uma doença cerebral contagiosa, mais de 1.400 renas selvagens foram mortas na Noruega desde novembro. O Ministério do Meio de Ambiente da Noruega comunicou, nesta terça-feira (27/02), ter concluído o abate, iniciado depois que a doença foi detectada em 17 animais. Ao todo, 38 mil foram examinados.
Os testes mostraram que 17 das renas abatidas na região de Nordfjella, entre Oslo e Bergen, apresentavam a perigosa Doença da Debilidade Crônica (CWD, na sigla em inglês). Até agora, a Noruega é o único país da Europa que registrou a doença.
A CWD é uma doença contagiosa, semelhante ao Mal da Vaca Louca (Encefalopatia espongiforme bovina) e a Scrapie (Paraplexia enzoótica dos Ovinos). A CWD ataca o sistema nervoso central e é fatal. Segundo especialistas, não há registros de transmissão de CWD a humanos e animais de estimação.
"É triste que a doença tenha eclodido em nosso país e foi uma decisão difícil de abater todo o rebanho", disse o ministro da Agricultura da Noruega, Jon Georg Dale, que acrescentou que a tarefa foi completada antes da temporada de partos. Ele garantiu a existência de planos de reintroduzir renas selvagens saudáveis na região de Nordfjella.
A CWD foi detectada pela primeira vez em abril de 2016 numa rena que vivia nas montanhas entre Hemsedal e Laerdal, no centro do país. Foi o primeiro caso da doença fora da América do Norte ou da Coreia do Sul.
Caçadores na região receberam um pedido para que enviasse as cabeças de alces e renas mortos para um instituto veterinário. Depois que a doença foi constatada em outras duas renas e dois alces, o Ministério da Agricultura da Noruega decidiu abater o rebanho.
Não está claro como as renas selvagens contraíram a doença degenerativa. Provavelmente o agente patogênico é transmitido por meio de carcaças de animais doentes e fezes. A CWD não é curável, os cervídeos infectados morrem. Por razões de segurança, a carne de cervídeos das áreas afetadas deve ser examinada antes do consumo.
PV/dpa
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
Os testes mostraram que 17 das renas abatidas na região de Nordfjella, entre Oslo e Bergen, apresentavam a perigosa Doença da Debilidade Crônica (CWD, na sigla em inglês). Até agora, a Noruega é o único país da Europa que registrou a doença.
A CWD é uma doença contagiosa, semelhante ao Mal da Vaca Louca (Encefalopatia espongiforme bovina) e a Scrapie (Paraplexia enzoótica dos Ovinos). A CWD ataca o sistema nervoso central e é fatal. Segundo especialistas, não há registros de transmissão de CWD a humanos e animais de estimação.
"É triste que a doença tenha eclodido em nosso país e foi uma decisão difícil de abater todo o rebanho", disse o ministro da Agricultura da Noruega, Jon Georg Dale, que acrescentou que a tarefa foi completada antes da temporada de partos. Ele garantiu a existência de planos de reintroduzir renas selvagens saudáveis na região de Nordfjella.
A CWD foi detectada pela primeira vez em abril de 2016 numa rena que vivia nas montanhas entre Hemsedal e Laerdal, no centro do país. Foi o primeiro caso da doença fora da América do Norte ou da Coreia do Sul.
Caçadores na região receberam um pedido para que enviasse as cabeças de alces e renas mortos para um instituto veterinário. Depois que a doença foi constatada em outras duas renas e dois alces, o Ministério da Agricultura da Noruega decidiu abater o rebanho.
Não está claro como as renas selvagens contraíram a doença degenerativa. Provavelmente o agente patogênico é transmitido por meio de carcaças de animais doentes e fezes. A CWD não é curável, os cervídeos infectados morrem. Por razões de segurança, a carne de cervídeos das áreas afetadas deve ser examinada antes do consumo.
PV/dpa
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.