UE consulta cidadãos sobre abandonar horário de verão
Após pressão de alguns países, Comissão Europeia lança questionário na internet para saber se residentes preferem manter ou abolir a prática anual de alterar os relógios. Consulta pública vai até 16 de agosto.A Comissão Europeia quer saber a opinião de seus cidadãos sobre o horário de verão, após pressão de alguns Estados-membros para abolir a prática de adiantar e atrasar os relógios. Para isso, lançou uma consulta pública em sua página na internet, que pode ser respondida até 16 de agosto.
Em cinco perguntas, o questionário pede aos residentes de países europeus que avaliem suas experiências com o horário de verão e respondam se preferem manter ou abandonar a prática em vigor atualmente em toda a União Europeia (UE) – e por quê.
Em caso de abandono, os cidadãos devem dizer se preferem que seja adotado permanentemente o horário de inverno ou o de verão, quando os relógios são adiantados em uma hora.
Segundo o Executivo europeu, o questionário, que está disponível em todas as línguas de países-membros do bloco, servirá para "analisar se as regras devem ou não ser alteradas".
A consulta segue uma moção aprovada em fevereiro pelo Parlamento Europeu solicitando que a Comissão Europeia realize um estudo que avalie os efeitos do horário de verão e se ele deve continuar existindo.
O pedido havia sido feito pela Finlândia, que possui a capital mais ao norte da Europa. Em janeiro, apoiado por uma petição com mais de 70 mil assinaturas, o país pediu à UE que acabe com o ritual de mudar o horário duas vezes por ano. Lituânia, Polônia e Suécia também são contrárias.
Em março, uma pesquisa feita na Alemanha concluiu que 73% dos cidadãos do país são contra o horário de verão. No entanto, poucos disseram esperar que a prática seja de fato abolida nos próximos cinco anos.
Desde a década de 1990, a União Europeia (UE) estabelece que os cidadãos de seus 28 países-membros adiantem o relógio em uma hora no último domingo de março, voltando para o horário de inverno no último domingo de outubro. Países como Bielorrússia, Islândia, Rússia e Turquia já extinguiram a prática.
Críticos afirmam que a mudança pode causar problemas de saúde em longo prazo, principalmente entre crianças e idosos. O horário de verão seria responsável por interrupções no sono e, dessa maneira, poderia afetar a produtividade no trabalho.
Já os adeptos da mudança no horário afirmam que os dias mais longos no verão e a luz extra nas manhãs de inverno podem contribuir para a redução de acidentes de trânsito e para a economia de energia.
EK/dpa/efe/dw
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
Em cinco perguntas, o questionário pede aos residentes de países europeus que avaliem suas experiências com o horário de verão e respondam se preferem manter ou abandonar a prática em vigor atualmente em toda a União Europeia (UE) – e por quê.
Em caso de abandono, os cidadãos devem dizer se preferem que seja adotado permanentemente o horário de inverno ou o de verão, quando os relógios são adiantados em uma hora.
Segundo o Executivo europeu, o questionário, que está disponível em todas as línguas de países-membros do bloco, servirá para "analisar se as regras devem ou não ser alteradas".
A consulta segue uma moção aprovada em fevereiro pelo Parlamento Europeu solicitando que a Comissão Europeia realize um estudo que avalie os efeitos do horário de verão e se ele deve continuar existindo.
O pedido havia sido feito pela Finlândia, que possui a capital mais ao norte da Europa. Em janeiro, apoiado por uma petição com mais de 70 mil assinaturas, o país pediu à UE que acabe com o ritual de mudar o horário duas vezes por ano. Lituânia, Polônia e Suécia também são contrárias.
Em março, uma pesquisa feita na Alemanha concluiu que 73% dos cidadãos do país são contra o horário de verão. No entanto, poucos disseram esperar que a prática seja de fato abolida nos próximos cinco anos.
Desde a década de 1990, a União Europeia (UE) estabelece que os cidadãos de seus 28 países-membros adiantem o relógio em uma hora no último domingo de março, voltando para o horário de inverno no último domingo de outubro. Países como Bielorrússia, Islândia, Rússia e Turquia já extinguiram a prática.
Críticos afirmam que a mudança pode causar problemas de saúde em longo prazo, principalmente entre crianças e idosos. O horário de verão seria responsável por interrupções no sono e, dessa maneira, poderia afetar a produtividade no trabalho.
Já os adeptos da mudança no horário afirmam que os dias mais longos no verão e a luz extra nas manhãs de inverno podem contribuir para a redução de acidentes de trânsito e para a economia de energia.
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