Estiagem muda paisagens na Alemanha
Em algumas regiões, há mais de cinco décadas não chovia tão pouco. Verde dos parques perde intensidade, e algumas cidades pedem a cidadãos que ajudem a regar árvores. Agricultores começam a sentir efeitos.O longo período sem chuvas e de quase ininterrupto calor mudou a paisagem da Alemanha neste início de verão, com o verde de árvores e gramados ganhando, em muitas regiões, um tom marrom.
Segundo o portal Wetter.de, partes do Leste alemão vivem o período mais longo de seca desde o início das medições regulares, há 55 anos.
Nos últimos três meses na Alemanha, em média todo dia foi 2,6 graus mais quente que o normal e houve 30% mais sol. Em grande parte do país, impera um clima mediterrâneo.
E a agricultura está sentindo seus efeitos. A Associação Nacional dos Agricultores teme, por exemplo, que a colheita de cereais caia 20% neste ano. Produtores de frutas também temem ter a produção afetada.
A colheita da uva para produção de vinho pode começar neste ano já em agosto, mais de um mês antes do normal.
"Durante o ano todo os agricultores trabalham para nos trazer alimentos – e agora estão diante de terra e plantas secas. É realmente difícil", disse a ministra da Agricultura, Julia Klöckner.
A ministra afirmou que, ao fim das colheitas, o governo vai trabalhar junto com os agricultores para avaliar as perdas. Segundo ela, não se descarta uma ajuda a nível federal, embora seja responsabilidade estadual o apoio em caso de condições climáticas extremas.
Várias cidades do país, como Essen e Darmstadt, pediram aos cidadãos que vão aos parques e ajudem a regar as plantas. Em Frankfurt, 25 funcionários foram destacados para diariamente dar água a 5 mil jovens árvores em ruas e parques.
Também a riscos para as árvores de Natal, sobretudo em terrenos mais arenosos, como no noroeste do país, onde teme-se uma perda de 25% dos jovens pinheiros, caso não volte a chover.
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
Segundo o portal Wetter.de, partes do Leste alemão vivem o período mais longo de seca desde o início das medições regulares, há 55 anos.
Nos últimos três meses na Alemanha, em média todo dia foi 2,6 graus mais quente que o normal e houve 30% mais sol. Em grande parte do país, impera um clima mediterrâneo.
E a agricultura está sentindo seus efeitos. A Associação Nacional dos Agricultores teme, por exemplo, que a colheita de cereais caia 20% neste ano. Produtores de frutas também temem ter a produção afetada.
A colheita da uva para produção de vinho pode começar neste ano já em agosto, mais de um mês antes do normal.
"Durante o ano todo os agricultores trabalham para nos trazer alimentos – e agora estão diante de terra e plantas secas. É realmente difícil", disse a ministra da Agricultura, Julia Klöckner.
A ministra afirmou que, ao fim das colheitas, o governo vai trabalhar junto com os agricultores para avaliar as perdas. Segundo ela, não se descarta uma ajuda a nível federal, embora seja responsabilidade estadual o apoio em caso de condições climáticas extremas.
Várias cidades do país, como Essen e Darmstadt, pediram aos cidadãos que vão aos parques e ajudem a regar as plantas. Em Frankfurt, 25 funcionários foram destacados para diariamente dar água a 5 mil jovens árvores em ruas e parques.
Também a riscos para as árvores de Natal, sobretudo em terrenos mais arenosos, como no noroeste do país, onde teme-se uma perda de 25% dos jovens pinheiros, caso não volte a chover.
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