Cientistas alemães buscam voluntários para ficarem deitados
Você gosta de ficar deitado na cama? Cientistas espaciais alemães têm uma oferta de trabalho para você: testar os efeitos da microgravidade no corpo humano durante dois meses. Pagamento é de 16,5 mil euros.Cientistas espaciais alemães estão oferecendo um pagamento de 16.500 euros a cada voluntário que concordar em ficar deitado por 60 dias para testar os efeitos negativos da ausência de gravidade no corpo humano.
O estudo requer que 12 homens e 12 mulheres fiquem deitados em uma cama ao longo de dois meses no Centro Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla em alemão) na cidade de Colônia. O objetivo é permitir que cientistas compreendam melhor o impacto da microgravidade em astronautas durante longas viagens espaciais até a Lua ou Marte.
"Viagens espaciais tripuladas continuarão a ser importantes no futuro para realizar experimentos na microgravidade, mas precisamos tornar esse procedimento o mais seguro possível para os astronautas", disse Hansjörg Dittus, membro do Conselho Executivo para Pesquisa e Tecnologia Espacial do DLR.
Longos períodos em um ambiente sem gravidade causam atrofia de ossos e músculos, reduzem a atividade cardiovascular e forçam fluidos corporais a se moverem para a parte superior do corpo. Também podem levar a fraqueza, tontura, rostos inchados, enjoos, distúrbios do ouvido interno, comprometimento do sistema imunológico e dores nas costas.
Como parte da simulação do estudo, participantes ficarão confinados a camas ao longo de todos os experimentos, refeições e lazer – até mesmo para tomar banho ou usar o banheiro.
As camas serão inclinadas, deixando os pés dos voluntários seis graus para cima, a fim de simular o deslocamento de fluidos corporais sentido por astronautas na microgravidade.
Dois terços dos voluntários serão colocados diariamente em uma "centrífuga humana" que cria gravidade artificial, experimento a ser realizado pela primeira vez na história.
A centrífuga tem o objetivo de testar se a gravidade artificial pode prevenir ou compensar as mudanças fisiológicas sentidas no espaço por astronautas.
Financiado pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia, o estudo será realizado em duas etapas. Os primeiros 12 voluntários chegaram ao DLR em 25 de março. O segundo grupo deve iniciar o estudo em setembro.
Os pesquisadores ainda estão em busca de voluntários, especialmente mulheres, para a segunda etapa. Bons conhecimentos de alemão são necessários para participar.
Além do pagamento em dinheiro, outros benefícios de participar no estudo incluem usar o tempo para estudar, assistir TV, evitar tarefas diárias e "obter uma ideia clara sobre os objetivos que você quer alcançar no futuro", disse o DLR.
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram | Newsletter
O estudo requer que 12 homens e 12 mulheres fiquem deitados em uma cama ao longo de dois meses no Centro Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla em alemão) na cidade de Colônia. O objetivo é permitir que cientistas compreendam melhor o impacto da microgravidade em astronautas durante longas viagens espaciais até a Lua ou Marte.
"Viagens espaciais tripuladas continuarão a ser importantes no futuro para realizar experimentos na microgravidade, mas precisamos tornar esse procedimento o mais seguro possível para os astronautas", disse Hansjörg Dittus, membro do Conselho Executivo para Pesquisa e Tecnologia Espacial do DLR.
Longos períodos em um ambiente sem gravidade causam atrofia de ossos e músculos, reduzem a atividade cardiovascular e forçam fluidos corporais a se moverem para a parte superior do corpo. Também podem levar a fraqueza, tontura, rostos inchados, enjoos, distúrbios do ouvido interno, comprometimento do sistema imunológico e dores nas costas.
Como parte da simulação do estudo, participantes ficarão confinados a camas ao longo de todos os experimentos, refeições e lazer – até mesmo para tomar banho ou usar o banheiro.
As camas serão inclinadas, deixando os pés dos voluntários seis graus para cima, a fim de simular o deslocamento de fluidos corporais sentido por astronautas na microgravidade.
Dois terços dos voluntários serão colocados diariamente em uma "centrífuga humana" que cria gravidade artificial, experimento a ser realizado pela primeira vez na história.
A centrífuga tem o objetivo de testar se a gravidade artificial pode prevenir ou compensar as mudanças fisiológicas sentidas no espaço por astronautas.
Financiado pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia, o estudo será realizado em duas etapas. Os primeiros 12 voluntários chegaram ao DLR em 25 de março. O segundo grupo deve iniciar o estudo em setembro.
Os pesquisadores ainda estão em busca de voluntários, especialmente mulheres, para a segunda etapa. Bons conhecimentos de alemão são necessários para participar.
Além do pagamento em dinheiro, outros benefícios de participar no estudo incluem usar o tempo para estudar, assistir TV, evitar tarefas diárias e "obter uma ideia clara sobre os objetivos que você quer alcançar no futuro", disse o DLR.
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