Estudo indica que covid-19 aumenta risco de diabetes
Estudo indica que covid-19 aumenta risco de diabetes - Pesquisadores americanos concluem que risco cresce mesmo com a variante ômicron, mas ressaltam que vacinação pode ter efeito protetor contra a síndrome metabólica.Uma infecção pelo coronavírus aumenta o risco do desenvolvimento de diabetes, indicou um estudo americano divulgado nesta terça-feira (14/02).
"Nossos resultados indicam que o risco de desenvolver diabetes, após uma infeção de covid-19, não foi apenas uma observação inicial, mas um risco real que, infelizmente, persistiu durante a variante ômicron", afirma Alan Kwan, cardiologista e coordenador do estudo, realizado pelo Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles.
Para a pesquisa, publicada na revista médica JAMA Netwok Open, os pesquisadores analisaram os dados de mais de 23 mil adultos que tiveram pelo menos uma vez covid-19 de 2020 a 2022. Foi analisada a probabilidade dessas pessoas de receberam um novo diagnóstico de diabetes, pressão alta ou de colesterol alto nos três meses posteriores à infecção.
O estudo concluiu que a covid-19 aumentou em cerca de 58%, em média, a chance de um novo diagnóstico de diabetes. O estudo sugere também que o risco de desenvolvimento da diabetes é menor em quem estava vacinado contra a covid-19 quando contraiu o coronavírus.
Efeito protetor
Os resultados sugerem que a "vacinação antes da infeção pode fornecer um efeito protetor contra o risco de diabetes", salientou Kwan. Entre os vacinados, o aumento do risco de um novo diagnóstico de diabetes foi praticamente nulo, enquanto entre os não vacinados o risco era 80% maior.
Segundo o especialista, as conclusões constituem uma "ajuda para compreender e preparar melhor a era pós-covid-19" em relação ao risco cardiovascular em infectados.
"Embora sejam necessários mais estudos para validar esta hipótese, continuamos firmes na nossa convicção de que a vacinação continua sendo uma ferramenta importante na proteção contra a covid-19, mas também contra os riscos ainda incertos do período pós-infecção", acrescentou.
Os pesquisadores ainda não descobriram como a covid-19 influencia o risco de diabetes. Mais estudos são necessários para traçar os padrões dessa relação.
cn/bl (Lusa, ots)
"Nossos resultados indicam que o risco de desenvolver diabetes, após uma infeção de covid-19, não foi apenas uma observação inicial, mas um risco real que, infelizmente, persistiu durante a variante ômicron", afirma Alan Kwan, cardiologista e coordenador do estudo, realizado pelo Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles.
Para a pesquisa, publicada na revista médica JAMA Netwok Open, os pesquisadores analisaram os dados de mais de 23 mil adultos que tiveram pelo menos uma vez covid-19 de 2020 a 2022. Foi analisada a probabilidade dessas pessoas de receberam um novo diagnóstico de diabetes, pressão alta ou de colesterol alto nos três meses posteriores à infecção.
O estudo concluiu que a covid-19 aumentou em cerca de 58%, em média, a chance de um novo diagnóstico de diabetes. O estudo sugere também que o risco de desenvolvimento da diabetes é menor em quem estava vacinado contra a covid-19 quando contraiu o coronavírus.
Efeito protetor
Os resultados sugerem que a "vacinação antes da infeção pode fornecer um efeito protetor contra o risco de diabetes", salientou Kwan. Entre os vacinados, o aumento do risco de um novo diagnóstico de diabetes foi praticamente nulo, enquanto entre os não vacinados o risco era 80% maior.
Segundo o especialista, as conclusões constituem uma "ajuda para compreender e preparar melhor a era pós-covid-19" em relação ao risco cardiovascular em infectados.
"Embora sejam necessários mais estudos para validar esta hipótese, continuamos firmes na nossa convicção de que a vacinação continua sendo uma ferramenta importante na proteção contra a covid-19, mas também contra os riscos ainda incertos do período pós-infecção", acrescentou.
Os pesquisadores ainda não descobriram como a covid-19 influencia o risco de diabetes. Mais estudos são necessários para traçar os padrões dessa relação.
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