Rebeldes pró-Rússia tomam parte da estratégica cidade de Debaltsevo
Donetsk (Ucrânia), 17 fev (EFE).- As milícias separatistas disseram ter tomado nesta terça-feira o controle de parte da estratégica cidade de Debaltsevo, no leste da Ucrânia, onde os combates continuam apesar do cessar-fogo que entrou em vigor na madrugada de domingo.
"A estação ferroviária de Debaltsevo está parcialmente nas mãos dos rebeldes. Há combates na cidade", reconheceu um alto cargo do Ministério do Interior da Ucrânia.
Um porta-voz dos rebeldes confirmou os combates e garantiu que "as milícias controlam a maior parte da cidade", incluída a estação ferroviária e a delegacia.
"Podemos dizer que os baixas mortais (entre os militares ucranianos) são várias. Podemos falar de dezenas de pessoas", explicou outro porta-voz das milícias rebeldes à agência russa "Interfax".
O comando militar rebelde informou que mais de uma centena de soldados do governo se renderam na cidade.
"Por enquanto não posso dizer nada a respeito. A informação está sendo comprovada", reagiu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andrei Lisenko.
O porta-voz dos separatistas afirmou que "o regime do cessar-fogo não se estendeu" a Debaltsevo, onde os combates não pararam em nenhum momento desde a entrada em vigor da trégua, no domingo.
Logo após a assinatura, dia 13 dos acordos de Minsk, o presidente russo, Vladimir Putin, já advertiu que a principal ameaça ao cessar-fogo era exatamente a situação em Debaltsevo, situada na região de Donetsk.
Os separatistas, que garantem ter cercado aproximadamente oito mil soldados ucranianos na região, aceitam abrir um corredor humanitário para permitir a saída de seus inimigos, mas querem que as armas sejam abaixadas, incluindo o armamento pesado com o qual os ucranianos atacaram as posições rebeldes.
A tomada de Debaltsevo permitiria aos rebeldes controlar a fronteira administrativa da região de Donetsk, limítrofe com a também rebelde de Lugansk, e permitiria aos separatistas unir suas forças em uma só frente.
Depois que os combates foram retomados em janeiro, os rebeldes marcaram Debaltsevo e, em menor medida, o porto de Mariupol, como objetivos cruciais para garantir a viabilidade de suas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk como entes autônomos ou independentes.
É por isso que o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, considera Debaltsevo uma linha vermelha que não pode ser cruzada e ordenou aos seus generais que não cedam em hipótese alguma suas posições.EFE
vs-aep/cd
"A estação ferroviária de Debaltsevo está parcialmente nas mãos dos rebeldes. Há combates na cidade", reconheceu um alto cargo do Ministério do Interior da Ucrânia.
Um porta-voz dos rebeldes confirmou os combates e garantiu que "as milícias controlam a maior parte da cidade", incluída a estação ferroviária e a delegacia.
"Podemos dizer que os baixas mortais (entre os militares ucranianos) são várias. Podemos falar de dezenas de pessoas", explicou outro porta-voz das milícias rebeldes à agência russa "Interfax".
O comando militar rebelde informou que mais de uma centena de soldados do governo se renderam na cidade.
"Por enquanto não posso dizer nada a respeito. A informação está sendo comprovada", reagiu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andrei Lisenko.
O porta-voz dos separatistas afirmou que "o regime do cessar-fogo não se estendeu" a Debaltsevo, onde os combates não pararam em nenhum momento desde a entrada em vigor da trégua, no domingo.
Logo após a assinatura, dia 13 dos acordos de Minsk, o presidente russo, Vladimir Putin, já advertiu que a principal ameaça ao cessar-fogo era exatamente a situação em Debaltsevo, situada na região de Donetsk.
Os separatistas, que garantem ter cercado aproximadamente oito mil soldados ucranianos na região, aceitam abrir um corredor humanitário para permitir a saída de seus inimigos, mas querem que as armas sejam abaixadas, incluindo o armamento pesado com o qual os ucranianos atacaram as posições rebeldes.
A tomada de Debaltsevo permitiria aos rebeldes controlar a fronteira administrativa da região de Donetsk, limítrofe com a também rebelde de Lugansk, e permitiria aos separatistas unir suas forças em uma só frente.
Depois que os combates foram retomados em janeiro, os rebeldes marcaram Debaltsevo e, em menor medida, o porto de Mariupol, como objetivos cruciais para garantir a viabilidade de suas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk como entes autônomos ou independentes.
É por isso que o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, considera Debaltsevo uma linha vermelha que não pode ser cruzada e ordenou aos seus generais que não cedam em hipótese alguma suas posições.EFE
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