Putin diz que russos e ucranianos são um só povo em aniversário de anexação
Moscou, 18 mar (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira, durante um ato para comemorar o primeiro aniversário da anexação da península ucraniana da Crimeia, realizado em frente ao Kremlin, que russos e ucranianos são um só povo.
"Na Rússia sempre pensamos que russos e ucranianos são um mesmo povo. Eu sigo pensando o mesmo agora", disse Putin em um showmício realizado a poucos metros da Catedral de São Basílio e da Praça Vermelha, que reuniu cerca de 100 mil pessoas.
Putin, cujo estado de saúde despertou especulações na semana passada, afirmou que a Rússia "fará tudo o que for possível para que a Ucrânia supere este período difícil o mais rápido possível e para restabelecer relações normais entre os dois estados".
Além disso, advertiu que "o nacionalismo radical sempre é prejudicial e perigoso", e se mostrou "convencido" de que o povo ucraniano punirá aqueles que levaram o país ao seu estado atual, ou seja, à guerra civil no leste do país.
Putin, que estava acompanhado pelos líderes da Crimeia, disse que há um ano o povo russo demonstrou "um extraordinário patriotismo" ao apoiar o retorno à Rússia da península da Crimeia e do porto de Sebastopol.
"Compreendemos que Crimeia não é um território qualquer, inclusive trata-se de um estratégico, já que falamos de milhões de russos, milhões de compatriotas russos que necessitavam de nossa ajuda e apoio", ressaltou.
O chefe do Kremlin descartou que a anexação fosse para somar território, "pois a Rússia já tem o suficiente", e sim pois a Crimeia é parte das origens históricas, espirituais e nacionais da Rússia.
Putin afirmou ainda que a Rússia "superará todos os problemas e dificuldades que tentam criar para nós de fora", em alusão às sanções econômicas ocidentais.
"Isto é um trabalho fútil com a Rússia. Seguiremos marchando adiante, reforçando nosso estado e fortalecendo nosso país", discursou.
Recentemente, Putin reconheceu que ordenou a incorporação da Crimeia, que pertencia à Ucrânia desde 1954, após a deposição do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, em 22 de fevereiro de 2014.
Putin, que admitiu estar disposto a pôr em alerta os arsenais nucleares russos caso fosse necessário, convenceu-se de que os crimeanos queriam a anexação quando uma pesquisa secreta indicou que 75% dos habitantes da península eram a favor de ingressar na Federação Russa.
Em 16 de março de 2014, mais de 96% da população da Crimeia se mostrou favorável à reunificação com a Rússia em um plebiscito, processo que a Ucrânia e o Ocidente rejeitam.
"Na Rússia sempre pensamos que russos e ucranianos são um mesmo povo. Eu sigo pensando o mesmo agora", disse Putin em um showmício realizado a poucos metros da Catedral de São Basílio e da Praça Vermelha, que reuniu cerca de 100 mil pessoas.
Putin, cujo estado de saúde despertou especulações na semana passada, afirmou que a Rússia "fará tudo o que for possível para que a Ucrânia supere este período difícil o mais rápido possível e para restabelecer relações normais entre os dois estados".
Além disso, advertiu que "o nacionalismo radical sempre é prejudicial e perigoso", e se mostrou "convencido" de que o povo ucraniano punirá aqueles que levaram o país ao seu estado atual, ou seja, à guerra civil no leste do país.
Putin, que estava acompanhado pelos líderes da Crimeia, disse que há um ano o povo russo demonstrou "um extraordinário patriotismo" ao apoiar o retorno à Rússia da península da Crimeia e do porto de Sebastopol.
"Compreendemos que Crimeia não é um território qualquer, inclusive trata-se de um estratégico, já que falamos de milhões de russos, milhões de compatriotas russos que necessitavam de nossa ajuda e apoio", ressaltou.
O chefe do Kremlin descartou que a anexação fosse para somar território, "pois a Rússia já tem o suficiente", e sim pois a Crimeia é parte das origens históricas, espirituais e nacionais da Rússia.
Putin afirmou ainda que a Rússia "superará todos os problemas e dificuldades que tentam criar para nós de fora", em alusão às sanções econômicas ocidentais.
"Isto é um trabalho fútil com a Rússia. Seguiremos marchando adiante, reforçando nosso estado e fortalecendo nosso país", discursou.
Recentemente, Putin reconheceu que ordenou a incorporação da Crimeia, que pertencia à Ucrânia desde 1954, após a deposição do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, em 22 de fevereiro de 2014.
Putin, que admitiu estar disposto a pôr em alerta os arsenais nucleares russos caso fosse necessário, convenceu-se de que os crimeanos queriam a anexação quando uma pesquisa secreta indicou que 75% dos habitantes da península eram a favor de ingressar na Federação Russa.
Em 16 de março de 2014, mais de 96% da população da Crimeia se mostrou favorável à reunificação com a Rússia em um plebiscito, processo que a Ucrânia e o Ocidente rejeitam.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.