Atentado contra um governador somali mata 9 em Mogadíscio
Mogadíscio, 19 dez (EFE).- Pelo menos nove pessoas morreram em um tiroteio e um ataque com carro-bomba na capital da Somália, Mogadíscio, dirigido contra o governador da região central de Galgaduud, Hussein Ali Weheli Cirfo, que ficou ferido, informaram fontes do governo à Agência Efe.
Weheli Cirfo foi baleado desde um veículo que antes havia explodido um carro na rua Maka Al Mukarama, onde outras duas pessoas ficaram feridas.
Forças de segurança resgataram o dirigente regional, que foi levado ao hospital de Madina, em Mogadíscio, informou à Efe o assessor da vítima, Abdukadir Ilka Asse.
No lugar do atentado, uma região muito movimentada do centro da capital, várias lojas e propriedades ficaram danificadas com a explosão do veículo.
Embora o atentado não tenha sido reivindicado ainda por nenhum grupo jihadista, a suspeita recai sobre a milícia radical Al Shabab, que ataca com frequência contra alvos governamentais e diplomatas na capital somali.
Em 1º de dezembro, 18 pessoas morreram em um dos piores ataques da Al Shabab nos últimos meses, um duplo atentado e um ataque armado a um hotel frequentado por políticos e diplomatas que durou horas na capital.
A milícia islamita Al Shabab anunciou em 2012 sua adesão formal à Al Qaeda. Ela luta para instaurar um Estado islâmico de corte wahhabista na Somália.
Tropas da União Africana e regionais apoiam há anos o exército somali na luta contra a milícia extremista, debilitada pela morte ano passado do líder Ahmed Godane em um ataque aéreo americano.
Isso não impediu, no entanto, que a Al Shabab tenha cometido graves ataques como o massacre da universidade queniana de Garissa em abril, onde homens armados mataram 148 pessoas, a maioria estudantes.
Weheli Cirfo foi baleado desde um veículo que antes havia explodido um carro na rua Maka Al Mukarama, onde outras duas pessoas ficaram feridas.
Forças de segurança resgataram o dirigente regional, que foi levado ao hospital de Madina, em Mogadíscio, informou à Efe o assessor da vítima, Abdukadir Ilka Asse.
No lugar do atentado, uma região muito movimentada do centro da capital, várias lojas e propriedades ficaram danificadas com a explosão do veículo.
Embora o atentado não tenha sido reivindicado ainda por nenhum grupo jihadista, a suspeita recai sobre a milícia radical Al Shabab, que ataca com frequência contra alvos governamentais e diplomatas na capital somali.
Em 1º de dezembro, 18 pessoas morreram em um dos piores ataques da Al Shabab nos últimos meses, um duplo atentado e um ataque armado a um hotel frequentado por políticos e diplomatas que durou horas na capital.
A milícia islamita Al Shabab anunciou em 2012 sua adesão formal à Al Qaeda. Ela luta para instaurar um Estado islâmico de corte wahhabista na Somália.
Tropas da União Africana e regionais apoiam há anos o exército somali na luta contra a milícia extremista, debilitada pela morte ano passado do líder Ahmed Godane em um ataque aéreo americano.
Isso não impediu, no entanto, que a Al Shabab tenha cometido graves ataques como o massacre da universidade queniana de Garissa em abril, onde homens armados mataram 148 pessoas, a maioria estudantes.
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