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Anunciada libertação de 1 dos 2 australianos sequestrados em Burkina Fasso

07/02/2016 02h55

Sydney (Austrália), 7 fev (EFE).- O primeiro-ministro da Austrália, Malcom Turnbull, confirmou neste domingo a libertação de Jocelyn Elliott, que foi sequestrada junto com seu marido no dia 15 de janeiro por um grupo jihadista vinculado a Al Qaeda em Burkina Fasso.

Jocelyn, de 84 anos de idade, e seu marido, o médico Ken Elliott, de 82, foram raptados no norte de Burkina Fasso, país onde viviam desde a década de 1970 realizando trabalho humanitário.

"Posso confirmar que nossa ministra das Relações Exteriores, Julie Bishop, falou com a família da senhora Elliott na Austrália e falou com a senhora Elliott há alguns momentos", disse Turnbull à emissora local "ABC".

A mulher foi libertada no sábado e falou com a imprensa em Dosso, no sudoeste de Níger e a cem quilômetros da fronteira com Burkina Fasso, junto com o presidente nigerino, Mahamadou Issoufou.

Issoufou prometeu que as autoridades continuam trabalhando para assegurar a libertação de Ken, segundo a agência australiana "AAP".

"A família Elliott está profundamente agradecida pela segura libertação de nossa mãe Jocelyn (...) Confiamos que os princípios morais daqueles que libertaram nossa mãe sejam também aplicados a nosso idoso pai", disse a família dos sequestrados em comunicado publicado através do Ministério de Exterior australiano, segundo informa o canal "9 News".

Da Austrália, Turnbull agradeceu aos governos de Burkina Fasso e Níger por sua participação na libertação de Jocelyn, embora tenha se negado a dar detalhes sobre a situação do cirurgião.

O sequestro dos Elliott ocorreu depois do ataque e tomada de reféns do hotel Splendid no dia 15 de janeiro por um comando do grupo Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que deixou mais de 20 mortos de 18 nacionalidades.