Polícia pede prisão de ex-presidente da Samarco e mais 6 por tragédia em MG
São Paulo, 23 fev (EFE).- A Polícia Civil de Minas Gerais pediu nesta terça-feira a prisão preventiva de sete pessoas, entre elas o presidente licenciado da mineradora Samarco, pelas mortes provocadas pelo rompimento de uma barragem de contenção dessa empresa em novembro do ano passado.
O presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e o ex-diretor geral de Operações, Kléber Terra, estão entre os sete acusados formalmente pela polícia de homicídio qualificado por dolo eventual, além de poluição de água potável.
O acidente, que provocou o que já é considerado o maior desastre ambiental do Brasil, deixou 17 mortos e dois desaparecidos, que são considerados como falecidos pelas autoridades.
A investigação da Polícia Civil, que durou três meses, começou em 6 de novembro, um dia depois da ruptura da barragem da Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP.
O perito Otávio Guerra concluiu que o acidente aconteceu por um colapso na estrutura devido a uma liquefação, que provocou o acúmulo de água.
A polícia explicou em entrevista coletiva que detectou erros no controle dos diques, assim como equipamentos com defeitos, o que contribuiu para o rompimento da barragem.
A Samarco enfrenta vários processos na Justiça como consequência da tragédia que atingiu o estado de Minas Gerais, sepultando vários municípios e provocando vários danos ambientais e econômicos na região.
Ontem a Justiça bloqueou R$ 500 milhões da Samarco e suas controladoras para garantir o financiamento da reconstrução da cidade de Barra Longa, uma das mais devastadas.
A sentença ordenando o bloqueio indica que a Samarco e suas controladoras deverão apresentar nos próximos 30 dias um projeto para recuperar e reparar "integralmente" todos os bens públicos e infraestruturas que foram danificadas na cidade, sobre pena de uma multa diária de R$ 500 mil.
O presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e o ex-diretor geral de Operações, Kléber Terra, estão entre os sete acusados formalmente pela polícia de homicídio qualificado por dolo eventual, além de poluição de água potável.
O acidente, que provocou o que já é considerado o maior desastre ambiental do Brasil, deixou 17 mortos e dois desaparecidos, que são considerados como falecidos pelas autoridades.
A investigação da Polícia Civil, que durou três meses, começou em 6 de novembro, um dia depois da ruptura da barragem da Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP.
O perito Otávio Guerra concluiu que o acidente aconteceu por um colapso na estrutura devido a uma liquefação, que provocou o acúmulo de água.
A polícia explicou em entrevista coletiva que detectou erros no controle dos diques, assim como equipamentos com defeitos, o que contribuiu para o rompimento da barragem.
A Samarco enfrenta vários processos na Justiça como consequência da tragédia que atingiu o estado de Minas Gerais, sepultando vários municípios e provocando vários danos ambientais e econômicos na região.
Ontem a Justiça bloqueou R$ 500 milhões da Samarco e suas controladoras para garantir o financiamento da reconstrução da cidade de Barra Longa, uma das mais devastadas.
A sentença ordenando o bloqueio indica que a Samarco e suas controladoras deverão apresentar nos próximos 30 dias um projeto para recuperar e reparar "integralmente" todos os bens públicos e infraestruturas que foram danificadas na cidade, sobre pena de uma multa diária de R$ 500 mil.
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