Casal afegão é executado por buscar em templo remédio para infertilidade
Cabul, 26 fev (EFE).- Um casal que tinha ido a um santuário em busca de um remédio contra a infertilidade foi executado em público por talibãs que consideraram o gesto um ato contra o islã, na província de Farah, no oeste do Afeganistão, disse o chefe de segurança da província à Agência Efe nesta sexta-feira.
O homem e sua esposa voltavam para casa no distrito de Bakwa após visitar um lugar de veneração quando "os militantes, imediatamente após prendê-los, os executaram brutalmente na frente das pessoas", relatou o chefe de segurança na província, Diljan Khakrizwal.
Este oficial de polícia explicou que familiares do casal comentaram que eles tinham ido visitar santuários islâmicos após terem ido a médicos durante anos sem encontrar uma solução para não conseguirem ter filhos.
Uma fonte do governo, que pediu anonimato, disse que uma equipe de investigação policial e da inteligência afegã visitou a região, que está sob controle talibã, embora os insurgentes não tenham reivindicado a autoria do crime.
A visita a santuários, principalmente mausoléus, em busca de remédios curativos, é frequente em áreas sem serviços de saúde adequados e entre afegãos sem recursos para pagar tratamentos no exterior, embora tenha sido proibida durante o regime talibã (1996-2001) por considerar a prática contrária à fé islâmica.
O homem e sua esposa voltavam para casa no distrito de Bakwa após visitar um lugar de veneração quando "os militantes, imediatamente após prendê-los, os executaram brutalmente na frente das pessoas", relatou o chefe de segurança na província, Diljan Khakrizwal.
Este oficial de polícia explicou que familiares do casal comentaram que eles tinham ido visitar santuários islâmicos após terem ido a médicos durante anos sem encontrar uma solução para não conseguirem ter filhos.
Uma fonte do governo, que pediu anonimato, disse que uma equipe de investigação policial e da inteligência afegã visitou a região, que está sob controle talibã, embora os insurgentes não tenham reivindicado a autoria do crime.
A visita a santuários, principalmente mausoléus, em busca de remédios curativos, é frequente em áreas sem serviços de saúde adequados e entre afegãos sem recursos para pagar tratamentos no exterior, embora tenha sido proibida durante o regime talibã (1996-2001) por considerar a prática contrária à fé islâmica.
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