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Ataque de jihadistas infiltrados na Tunísia deixa ao menos 18 mortos

Em Túnis

07/03/2016 06h35

Pelo menos 18 pessoas morreram nesta segunda-feira (7), 11 deles supostos terroristas - segundo o Ministério do Interior tunisiano -, em um tiroteio entre forças da Guarda Nacional e um grupo de jihadistas que, aparentemente, tinham se infiltrado no país desde a vizinha Líbia.

Fontes de Segurança explicaram à Agência Efe, por outro lado, que entre os mortos há dois policiais e cinco civis que morreram no ataque a um posto de controle e a uma delegacia na cidade de Jellal, vizinha a Ben Guerdan, a capital do sul da Tunísia, no segundo incidente armado desta natureza nos últimos cinco dias.

Estas fontes não especificaram se os corpos recuperados no local pertencem aos agressores ou às forças de segurança, e se limitam a afirmar que a situação já está sob controle após várias horas de intensa troca de tiros, onde outras duas pessoas ficaram feridas.

Na quarta-feira passada, unidades especiais da luta antiterrorista mataram cinco supostos jihadistas que tinham se infiltrado na Tunísia desde a Líbia e tinham feito uma família refém em uma casa situada em El Awja, uma pequena cidade a dez quilômetros de Ben Guerdan.

As forças de segurança disseram então que os supostos terroristas estavam vinculados com o braço líbio do Estado Islâmico e que entraram no país de forma irregular através da fronteira a bordo de vários veículos 4x4.

"Os jihadistas se refugiaram em uma casa e tomaram uma família como refém em sua tentativa de fuga após um confronto com as forças de segurança. Um cidadão ficou ferido e morreu no hospital", explicou a fonte.

A Polícia fronteiriça tunisiana segue em estado de alerta máximo há duas semanas, quando aviões de combate americanos mataram 50 pessoas - em sua maioria tunisianos - em um bombardeio contra supostos alvos do EI na cidade líbia de Sabratah, a cerca de cem quilômetros da fronteira com a Tunísia.