EUA acusam 7 hackers iranianos de atacar sistema financeiro americano
Washington, 24 mar (EFE).- A Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, anunciou nesta quinta-feira uma investigação contra sete hackers iranianos acusados de atacar o sistema financeiro americano em nome do governo do Irã.
"Hoje revelamos uma investigação contra sete supostos hackers de companhias de segurança informática que trabalham em nome do governo do Irã, incluindo os Corpos da Guarda Revolucionária Islâmica", anunciou Lynch hoje em entrevista coletiva no Departamento de Justiça dos EUA.
De acordo com a Procuradora-Geral, entre o final de 2011 e meados 2013, o sistema financeiro dos EUA sofreu uma "campanha coordenada e de grande escala de ataques que custaram as vítimas dezenas de milhões de dólares".
Por meio desses ataques, os servidores de 46 instituições financeiras registraram um tráfego mais alto do que o usual durante 176 dias, o que provocou interrupções nos serviços. Centenas de milhares de americanos não puderam acessar suas contas bancárias através da internet, explicou Lynch.
De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, os suspeitos eram funcionários das companhias ITSecTeam e Mersad Companhy, ambas com sede no Irã e que supostamente atuavam em nome do governo, e também da Guarda Revolucionária, o maior corpo militar do país.
"O FBI encontrará aqueles que estão por trás das invasões e os levará à Justiça", alertou o diretor do FBI, James Comey, ao explicar que os acusados não estão nos EUA.
O governo do presidente Barack Obama fez da cibersegurança uma de suas prioridades. No âmbito judicial, ao longo dos últimos meses, se multiplicaram os processos contra os hackers.
"Hoje revelamos uma investigação contra sete supostos hackers de companhias de segurança informática que trabalham em nome do governo do Irã, incluindo os Corpos da Guarda Revolucionária Islâmica", anunciou Lynch hoje em entrevista coletiva no Departamento de Justiça dos EUA.
De acordo com a Procuradora-Geral, entre o final de 2011 e meados 2013, o sistema financeiro dos EUA sofreu uma "campanha coordenada e de grande escala de ataques que custaram as vítimas dezenas de milhões de dólares".
Por meio desses ataques, os servidores de 46 instituições financeiras registraram um tráfego mais alto do que o usual durante 176 dias, o que provocou interrupções nos serviços. Centenas de milhares de americanos não puderam acessar suas contas bancárias através da internet, explicou Lynch.
De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, os suspeitos eram funcionários das companhias ITSecTeam e Mersad Companhy, ambas com sede no Irã e que supostamente atuavam em nome do governo, e também da Guarda Revolucionária, o maior corpo militar do país.
"O FBI encontrará aqueles que estão por trás das invasões e os levará à Justiça", alertou o diretor do FBI, James Comey, ao explicar que os acusados não estão nos EUA.
O governo do presidente Barack Obama fez da cibersegurança uma de suas prioridades. No âmbito judicial, ao longo dos últimos meses, se multiplicaram os processos contra os hackers.
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