Mísseis atingem área do parlamento do Afeganistão, mas sem deixar vítimas
Cabul, 28 mar (EFE).- O novo edifício do parlamento do Afeganistão foi alvo de um ataque de três mísseis nesta segunda-feira, quando ocorria uma sessão do Legislativo, mas que não causou vítimas, informou à Agência Efe uma fonte oficial.
Os mísseis foram lançados no começo da manhã de uma "área remota" e apenas um deles chegou a atingir o edifício do parlamento, afirmou o chefe de segurança do recinto, Abdul Ghafar Ghorzang.
"Um dos mísseis atingiu o edifício do parlamento e danificou uma pequena parte, mas, felizmente, não produziu vítimas", explicou Ghorzang.
Segundo o chefe de segurança, os insurgentes chegaram a lançar um quarto míssil, mas este não chegou a alcançar a área do parlamento.
A sessão no Legislativo continuou apesar do ataque e um dos parlamentares, Qadir Zazai, declarou que é "uma grande vergonha" que as forças de segurança afegãs não tenham capacidade para proteger um dos espaços mais importantes do país.
Um porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, reivindicou a autoria do ataque através de um comunicado e garantiu que os mísseis "alcançaram seu alvo" e causaram "muitas vítimas e baixas entre os inimigos". O grupo, no entanto, costuma exagerar sobre o alcance de suas ações.
O novo parlamento foi inaugurado em dezembro, apenas seis meses depois que o edifício do antigo Legislativo foi alvo de um ataque coordenado, quando um suicida se explodiu na entrada do recinto e outros seis tentaram invadir o local, mas foram abatidos pelas forças de segurança.
Naquela ação, sete insurgentes e dois civis morreram, enquanto outras 31 pessoas ficaram feridas. Na época, o governo afegão atribuiu o ataque à rede Haqqani, que está vinculada aos talibãs, mas possui certa autonomia.
Os mísseis foram lançados no começo da manhã de uma "área remota" e apenas um deles chegou a atingir o edifício do parlamento, afirmou o chefe de segurança do recinto, Abdul Ghafar Ghorzang.
"Um dos mísseis atingiu o edifício do parlamento e danificou uma pequena parte, mas, felizmente, não produziu vítimas", explicou Ghorzang.
Segundo o chefe de segurança, os insurgentes chegaram a lançar um quarto míssil, mas este não chegou a alcançar a área do parlamento.
A sessão no Legislativo continuou apesar do ataque e um dos parlamentares, Qadir Zazai, declarou que é "uma grande vergonha" que as forças de segurança afegãs não tenham capacidade para proteger um dos espaços mais importantes do país.
Um porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, reivindicou a autoria do ataque através de um comunicado e garantiu que os mísseis "alcançaram seu alvo" e causaram "muitas vítimas e baixas entre os inimigos". O grupo, no entanto, costuma exagerar sobre o alcance de suas ações.
O novo parlamento foi inaugurado em dezembro, apenas seis meses depois que o edifício do antigo Legislativo foi alvo de um ataque coordenado, quando um suicida se explodiu na entrada do recinto e outros seis tentaram invadir o local, mas foram abatidos pelas forças de segurança.
Naquela ação, sete insurgentes e dois civis morreram, enquanto outras 31 pessoas ficaram feridas. Na época, o governo afegão atribuiu o ataque à rede Haqqani, que está vinculada aos talibãs, mas possui certa autonomia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.