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Apresentada acusação contra homem que entrou armado no Capitólio

29/03/2016 01h44

Washington, 28 mar (EFE).- A Polícia do Capitólio dos Estados Unidos, sede do Congresso dos Estados Unidos, acusou nesta segunda-feira de "ataque com arma mortífera" e "ataque armado contra um agente" o homem que entrou com uma pistola no Centro de Visitantes do complexo e foi detido pelas forças de segurança.

A Polícia do Capitólio identificou o homem como Larry Dawson, afro-americano de 66 anos e morador de Antioch (Tennessee), que está no hospital de Washington, onde está sendo operado. Seu estado é "estável, mas crítico".

Em outubro passado, Dawson já foi detido após ter interrompido uma sessão da Câmara dos Representantes gritando: "Sou um profeta de Deus".

Dawson entrou nesta segunda-feira às 14h39 (horário local, 15h39 em Brasília) no Centro de Visitantes do Capitólio, tirou uma pistola e apontou para um dos agentes que estavam guiando os visitantes enquanto estes passavam pelos escâneres e detectores de metais.

Por causa disso, um agente atirou contra ele e o abateu, ferindo também embora de pouca gravidade uma mulher de entre 35 e 40 anos que estava perto.

A Polícia recuperou uma arma do local e identificou um veículo estacionado nos arredores do Capitólio como pertencente a Dawson, embora continue à espera de obter uma ordem de busca e apreensão para abri-lo e investigá-lo.

Embora as primeiras informações apontem para que um agente policial tivesse ficado ferido, o chefe de Polícia do Capitólio, Matthew Verderosa, o desmentiu mais tarde em entrevista coletiva.

Após escutar-se os tiros perto da área, as autoridades bloquearam imediatamente as instalações do Congresso americano e, por motivos de segurança, se bloqueou também o acesso à Casa Branca.

Minutos mais tarde, quando a situação foi controlada, o bloqueio da Casa Branca foi cancelado, e depois do Capitólio, exceto no Centro de Visitantes, que reabrirá nesta terça-feira de manhã depois de terminada a investigação no local.

Através de sua conta da rede social Twitter, a Polícia do Distrito de Columbia confirmou que se trata de um incidente isolado e que não representa uma "ameaça" para o resto da capital americana. EFE

arc-rg/ma