Em reunião de menos de 5 minutos, PMDB oficializa saída do governo
Brasília, 29 mar (EFE).- Em uma reunião que durou menos de cinco minutos, o PMDB oficializou nesta terça-feira sua saída do governo da presidente Dilma Rousseff e determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo entreguem seus cargos.
A decisão, que representa um duro golpe para Dilma perante o avanço do processo de impeachment no Congresso, foi tomada por aclamação pelo diretório nacional do partido.
Os presentes votaram uma única moção que pedia a "imediata saída do PMDB do governo, com a entrega dos cargos em todas as esferas do poder público federal".
"A partir de hoje, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB", declarou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que conduziu a reunião.
Os cerca de 150 dirigentes do PMDB presentes na reunião se uniram em um coro que gritou durante alguns minutos o lema "Brasil presente, Temer presidente", em um claro e nada dissimulado apoio ao impeachment de Dilma.
Temer, primeiro na linha sucessória no caso de uma cassação de Dilma, não participou da reunião realizada em Brasília para "não misturar as funções institucionais da vice-presidência com as questões partidárias", segundo explicou o próprio PMDB.
Também não esteve presente o presidente do Senado, Renan Calheiros, pois como "pode ser quem presida o julgamento político contra Dilma", optou por evitar o debate interno, segundo disse Jucá.
A decisão, que representa um duro golpe para Dilma perante o avanço do processo de impeachment no Congresso, foi tomada por aclamação pelo diretório nacional do partido.
Os presentes votaram uma única moção que pedia a "imediata saída do PMDB do governo, com a entrega dos cargos em todas as esferas do poder público federal".
"A partir de hoje, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB", declarou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que conduziu a reunião.
Os cerca de 150 dirigentes do PMDB presentes na reunião se uniram em um coro que gritou durante alguns minutos o lema "Brasil presente, Temer presidente", em um claro e nada dissimulado apoio ao impeachment de Dilma.
Temer, primeiro na linha sucessória no caso de uma cassação de Dilma, não participou da reunião realizada em Brasília para "não misturar as funções institucionais da vice-presidência com as questões partidárias", segundo explicou o próprio PMDB.
Também não esteve presente o presidente do Senado, Renan Calheiros, pois como "pode ser quem presida o julgamento político contra Dilma", optou por evitar o debate interno, segundo disse Jucá.
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