Coreia do Norte levanta 200 postos fronteiriços, segundo fontes de Seul
Seul, 31 mar (EFE).- O exército da Coreia do Norte reforçou sua vigilância na fronteira com a Coreia do Sul instalando 200 novos postos de observação, informaram nesta quinta-feira fontes militares sul-coreanas, em plena fase de tensão entre ambos países.
As tropas a serviço do líder Kim Jong-un "foram observadas desde o final do ano passado erguendo rapidamente postos de observação ao longo da Zona Desmilitarizada (DMZ)", indicou as fontes à agência sul-coreana "Yonhap", enquanto as autoridades de Seul ainda não confirmaram oficialmente esta informação.
Trata-se de estruturas de concreto de vários metros de altura e em cada uma delas haveria um ou dois sentinelas, detalharam várias fontes à agência.
Embora se desconheça o motivo do aumento da vigilância norte-coreana na fronteira do paralelo 38, a notícia chega em um momento marcado pela tensão entre Norte e Sul desde o quarto teste nuclear e a prova de mísseis que Pyongyang realizou nos dois primeiros meses do ano.
Desde então ambos países realizaram diversos exercícios militares e trocaram ameaças.
Também não se descarta, no entanto, que a ação do regime de Kim possa estar em parte orientada a evitar deserções ao Sul de soldados norte-coreanos através da DMZ, algo que ocorreu em algumas ocasiões nos últimos anos.
A DMZ que separa as duas Coreias é uma faixa de 257 quilômetros de comprimento e quatro de largura que está coberta de minas terrestres e fortemente vigiada pelos dois exércitos, razão pela qual atravessar de um lado a outro é uma ação muito arriscada.
A Coreia do Norte mantém na fronteira mais que o dobro de tropas que a Coreia do Sul, segundo dados de Seul.
Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que finalizou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.
As tropas a serviço do líder Kim Jong-un "foram observadas desde o final do ano passado erguendo rapidamente postos de observação ao longo da Zona Desmilitarizada (DMZ)", indicou as fontes à agência sul-coreana "Yonhap", enquanto as autoridades de Seul ainda não confirmaram oficialmente esta informação.
Trata-se de estruturas de concreto de vários metros de altura e em cada uma delas haveria um ou dois sentinelas, detalharam várias fontes à agência.
Embora se desconheça o motivo do aumento da vigilância norte-coreana na fronteira do paralelo 38, a notícia chega em um momento marcado pela tensão entre Norte e Sul desde o quarto teste nuclear e a prova de mísseis que Pyongyang realizou nos dois primeiros meses do ano.
Desde então ambos países realizaram diversos exercícios militares e trocaram ameaças.
Também não se descarta, no entanto, que a ação do regime de Kim possa estar em parte orientada a evitar deserções ao Sul de soldados norte-coreanos através da DMZ, algo que ocorreu em algumas ocasiões nos últimos anos.
A DMZ que separa as duas Coreias é uma faixa de 257 quilômetros de comprimento e quatro de largura que está coberta de minas terrestres e fortemente vigiada pelos dois exércitos, razão pela qual atravessar de um lado a outro é uma ação muito arriscada.
A Coreia do Norte mantém na fronteira mais que o dobro de tropas que a Coreia do Sul, segundo dados de Seul.
Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que finalizou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.