Produção de alimentos na Coreia do Norte cai por falta de água, segundo FAO
Roma, 27 abr (EFE).- A produção de alimentos na Coreia do Norte se reduziu em 2015 pela primeira vez desde 2010 devido especialmente à escassez de água para regar os cultivos, informou nesta quarta-feira a FAO.
A Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) indicou em comunicado que dita produção experimentou uma queda de 9% e passou de 5,9 milhões de toneladas em 2014 para 5,4 milhões em 2015.
A produção de arroz com casca -principal alimento básico do país- diminuiu 26%, até 1,9 milhão de toneladas, pela falta de chuvas e a pouca disponibilidade de água para irrigação.
Também foi afetada a produção de milho (o segundo cereal mais importante), que caiu cerca de 3% anual, somando 2,3 milhões de toneladas em 2015.
Do lado contrário, a produção de soja, batatas e outros cereais aumentou nesse período, embora suas quantidades sejam menores.
O sistema mundial de informação e alerta da FAO calcula que o país tem um déficit de 400 mil toneladas de cereais, seu maior nível desde 2011, apesar de o governo prever importar 300 mil toneladas.
Perante a escassez de alimentos estimada entre 2015 e 2016, é esperada uma deterioração da segurança alimentar na Coreia do Norte, que já no ano anterior a maioria das famílias tinha sérias dificuldades para comer.
Segundo o último relatório de segurança alimentar da FAO, a fome aumentou 120% em termos absolutos no país asiático, ao afetar 10,5 milhões de pessoas (42% da população) entre 2014 e 2016, frente às 4,8 milhões entre 1990 e 1992.
A Coreia do Norte, um Estado regido desde sua fundação em 1948 pela família Kim sob um sistema econômico baseado no comunismo mais ortodoxo, sofre desde a década de 1990 uma constante escassez de alimentos e depende da ajuda externa para manter sua população.
A Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) indicou em comunicado que dita produção experimentou uma queda de 9% e passou de 5,9 milhões de toneladas em 2014 para 5,4 milhões em 2015.
A produção de arroz com casca -principal alimento básico do país- diminuiu 26%, até 1,9 milhão de toneladas, pela falta de chuvas e a pouca disponibilidade de água para irrigação.
Também foi afetada a produção de milho (o segundo cereal mais importante), que caiu cerca de 3% anual, somando 2,3 milhões de toneladas em 2015.
Do lado contrário, a produção de soja, batatas e outros cereais aumentou nesse período, embora suas quantidades sejam menores.
O sistema mundial de informação e alerta da FAO calcula que o país tem um déficit de 400 mil toneladas de cereais, seu maior nível desde 2011, apesar de o governo prever importar 300 mil toneladas.
Perante a escassez de alimentos estimada entre 2015 e 2016, é esperada uma deterioração da segurança alimentar na Coreia do Norte, que já no ano anterior a maioria das famílias tinha sérias dificuldades para comer.
Segundo o último relatório de segurança alimentar da FAO, a fome aumentou 120% em termos absolutos no país asiático, ao afetar 10,5 milhões de pessoas (42% da população) entre 2014 e 2016, frente às 4,8 milhões entre 1990 e 1992.
A Coreia do Norte, um Estado regido desde sua fundação em 1948 pela família Kim sob um sistema econômico baseado no comunismo mais ortodoxo, sofre desde a década de 1990 uma constante escassez de alimentos e depende da ajuda externa para manter sua população.
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