Maduro designa comissão para revisar assinaturas para revogar seu mandato
Caracas, 29 abr (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, designou nesta sexta-feira uma comissão para revisar, "uma a uma", as assinaturas coletadas pela oposição para cumprir os requisitos para realizar um referendo que revogará seu mandato.
"Designei uma equipe especial do Congresso da Pátria, do grande Polo Patriótico e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para revisar, uma a uma, a lista de todas assinaturas que sejam entregues por parte desses setores da oligarquia e da direita", disse o líder durante um ato de governo em Caracas.
O grupo será liderado pelo prefeito do município de Libertador de Caracas, o governista Jorge Rodríguez, ex-diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.
Maduro negou que o governo esteja usando as listas de assinaturas para retaliar as pessoas contrárias a sua permanência no poder, algo que, segundo a oposição, já foi feito no passado quando um referendo foi convocado para decidir se Hugo Chávez seguiria como presidente.
O líder venezuelano indicou que as informações contidas nos formulários são de sua responsabilidade, já que é ele que terá o mandato revogado caso o processo tenha sequência.
"Todos esses documentos são públicos, e eu tenho responsabilidade sobre esse assunto. Querem destruir a mim", disse.
Maduro, que em outras ocasiões afirmou que nenhuma das tentativas da oposição de revogar seu mandato têm viabilidade, garantiu hoje que aceitará a decisão que for tomada pelas autoridades eleitorais.
"Se o CNE decidir que o processo continue e depois as assinaturas sejam coletadas, que isso seja feito em paz", concluiu.
"Designei uma equipe especial do Congresso da Pátria, do grande Polo Patriótico e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para revisar, uma a uma, a lista de todas assinaturas que sejam entregues por parte desses setores da oligarquia e da direita", disse o líder durante um ato de governo em Caracas.
O grupo será liderado pelo prefeito do município de Libertador de Caracas, o governista Jorge Rodríguez, ex-diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.
Maduro negou que o governo esteja usando as listas de assinaturas para retaliar as pessoas contrárias a sua permanência no poder, algo que, segundo a oposição, já foi feito no passado quando um referendo foi convocado para decidir se Hugo Chávez seguiria como presidente.
O líder venezuelano indicou que as informações contidas nos formulários são de sua responsabilidade, já que é ele que terá o mandato revogado caso o processo tenha sequência.
"Todos esses documentos são públicos, e eu tenho responsabilidade sobre esse assunto. Querem destruir a mim", disse.
Maduro, que em outras ocasiões afirmou que nenhuma das tentativas da oposição de revogar seu mandato têm viabilidade, garantiu hoje que aceitará a decisão que for tomada pelas autoridades eleitorais.
"Se o CNE decidir que o processo continue e depois as assinaturas sejam coletadas, que isso seja feito em paz", concluiu.
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