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Imagens mostram militares dos EUA pela 1ª vez em zona de combate na Síria

26/05/2016 19h12

Washington, 26 mai (EFE).- O Pentágono se negou nesta quinta-feira a comentar as primeiras fotos divulgadas que mostram membros das forças especiais dos Estados Unidos perto da primeira linha de combate ao norte da cidade de Al Raqqa, na Síria e reduto do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

O porta-voz do Pentágono, Peter Cook, não quis discutir detalhes das imagens, que mostram vários soldados americanos com distintivos das forças curdas na Síria (YPG) operando lança granadas e fuzis em Fatisah, ao norte de Al Raqqa.

As Forças da Síria Democrática (FSD) os identificaram como membros dos pouco mais de 200 membros da forças especiais americanas ativos no norte da Síria para ajudar a oposição moderada em sua tentativa de tomar o controle de áreas sob controle dos jihadistas do EI.

"Não podemos comentar sobre as atividades das forças especiais (...), estão se expondo a grandes riscos e não vou comentar nada que possa expor sua localização", explicou Cook, que evitou várias vezes responder as perguntas a respeito.

"As forças especiais, quando operam em certas áreas, podem se misturar com a comunidade para aumentar sua proteção e sua segurança", afirmou Cook.

As forças curdas do YPG são consideradas pela Turquia, aliado americano da Otan, como um braço sírio do Partido Curdo dos Trabalhadores (PKK), considerado por Ancara e por Washington como um grupo terrorista.

Além disso, o YPG não conta com o apoio de outras forças árabes moderadas dentro da Síria.

Em abril, o Pentágono anunciou o envio de 250 militares das forças especiais que iriam se unir a outros 50 que já estavam em áreas não reveladas do norte da Síria.

Apesar das fotos, que mostram os militares se deslocando em caminhonetes, Cook reiterou que eles "não estão na linha da frente", mas "em um papel de assessoria destas forças (moderadas)".