EUA analisarão atitude das Farc para retirá-la de lista de grupos terroristas
Washington, 23 jun (EFE).- Os Estados Unidos analisarão o comportamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) a partir do cessar-fogo firmado com o governo do país para decidir se retira a guerrilha de sua lista de organizações consideradas como terroristas, uma decisão que será tomada de forma independente.
"Vamos analisar o comportamento das Farc à medida que este processo de paz avança, e tomaremos essa decisão como uma decisão do governo americano, independentemente da Colômbia", indicou um funcionário do alto escalão do governo dos EUA em entrevista.
A Farc está na lista de organizações terroristas do Departamento de Estado dos EUA desde 1997, o que proíbe que os americanos negociem com o grupo. A retirada da relação dependerá, segundo o funcionário, do processo de revisão que o órgão realiza anualmente. Portanto, isso significa que a saída não será automática caso o cessar-fogo anunciado hoje seja cumprido na Colômbia.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou em fevereiro que era "prematuro" falar sobre a possível retirada das Farc na lista até haver um acordo de paz na Colômbia.
O funcionário do governo americano não esclareceu se os EUA estão dispostos a suspender as ordens de prisão contra os líderes das Farc acusados de narcotráfico, mas afirmou que não há intenção de libertar "Simón Trinidad", chefe da guerrilha preso no país.
"Sua prisão é um assunto judicial e, do ponto de vista dos EUA, não faz parte do processo de paz", explicou a fonte.
As Farc consideram que "Simón Trinidad", cujo verdadeiro nome é Juvenal Ovidio Ricardo Palmeira, e que cumpre 60 anos de prisão nos EUA, deve coordenar o desarmamento do grupo quando a paz com o governo colombiano for firmada, disse em abril um negociador do grupo, Ricardo Téllez.
O governo da Colômbia e as Farc se reuniram hoje em Havana para assinar um acordo de cessar-fogo bilateral e definitivo, um passo decisivo para pôr fim a mais de cinco décadas de conflito e que abre caminho para um pacto final de paz entre as partes.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, arriscou prever que esse acordo final será assinado até o próximo dia 20 de julho, data em que se comemora a independência do país, embora as Farc tenham afirmado que impor prazos prejudica o andamento do diálogo.
Quando a paz for firmada, os EUA enviarão um representante de "alto nível" à Colômbia, revelou o funcionário, sem esclarecer se esse representante seria o secretário de Estado.
"Vamos analisar o comportamento das Farc à medida que este processo de paz avança, e tomaremos essa decisão como uma decisão do governo americano, independentemente da Colômbia", indicou um funcionário do alto escalão do governo dos EUA em entrevista.
A Farc está na lista de organizações terroristas do Departamento de Estado dos EUA desde 1997, o que proíbe que os americanos negociem com o grupo. A retirada da relação dependerá, segundo o funcionário, do processo de revisão que o órgão realiza anualmente. Portanto, isso significa que a saída não será automática caso o cessar-fogo anunciado hoje seja cumprido na Colômbia.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou em fevereiro que era "prematuro" falar sobre a possível retirada das Farc na lista até haver um acordo de paz na Colômbia.
O funcionário do governo americano não esclareceu se os EUA estão dispostos a suspender as ordens de prisão contra os líderes das Farc acusados de narcotráfico, mas afirmou que não há intenção de libertar "Simón Trinidad", chefe da guerrilha preso no país.
"Sua prisão é um assunto judicial e, do ponto de vista dos EUA, não faz parte do processo de paz", explicou a fonte.
As Farc consideram que "Simón Trinidad", cujo verdadeiro nome é Juvenal Ovidio Ricardo Palmeira, e que cumpre 60 anos de prisão nos EUA, deve coordenar o desarmamento do grupo quando a paz com o governo colombiano for firmada, disse em abril um negociador do grupo, Ricardo Téllez.
O governo da Colômbia e as Farc se reuniram hoje em Havana para assinar um acordo de cessar-fogo bilateral e definitivo, um passo decisivo para pôr fim a mais de cinco décadas de conflito e que abre caminho para um pacto final de paz entre as partes.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, arriscou prever que esse acordo final será assinado até o próximo dia 20 de julho, data em que se comemora a independência do país, embora as Farc tenham afirmado que impor prazos prejudica o andamento do diálogo.
Quando a paz for firmada, os EUA enviarão um representante de "alto nível" à Colômbia, revelou o funcionário, sem esclarecer se esse representante seria o secretário de Estado.
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