Premiê grego diz que "brexit" revela necessidade de mudança na Europa
Atenas, 24 jun (EFE).- O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, afirmou que o resultado do referendo demonstra que é preciso uma "mudança de rumo" urgente na Europa e uma grande aliança progressista para fazer frente ao euroceticismo e aos avanços da extrema direita.
"A política deve recuperar a supremacia sobre a economia e sobre os tecnocratas na União Europeia", disse Tsipras em mensagem televisionada à nação.
Segundo o líder esquerdista, o resultado do referendo "é um golpe contra a unificação europeia" que evidencia que é preciso uma "nova visão, não uma com menos Europa, nem com uma Europa mais autoritária e centralizada, mas mais democrática".
As políticas de máxima austeridade que aprofundaram as desigualdades, e a gestão equivocada da crise dos refugiados foram, na opinião de Tspiras, dois dos principais motivos para o ocorrido no Reino Unido.
"O resultado do referendo será o estopim para uma mudança de rumo ou para o início de um caminho longo e sinuoso", comentou Tsipras, que convocou as forças progressistas europeias para um "contra-ataque" com o objetivo deter os avanços da extrema direita.
Por outro lado, o líder da oposição, o conservador Kyrgiakos Mitsotakis, afirmou que é preciso respeitar a decisão dos britânicos de deixar a União Europeia e qualificou o resultado de "uma mensagem muito forte para toda a Europa".
"A União Europeia, após assegurar durante décadas a paz e a estabilidade, requer uma autocrítica honesta e corajosa", disse em comunicado o presidente do partido Nova Democracia, que acrescentou que a UE necessita de um novo plano europeu que inspire as pessoas a acreditarem que a mesma é útil, "um grande acordo entre a União Europeia, os Estados e os povos que supere o dogmatismo ideológico". EFE
ih-yc/rpr
"A política deve recuperar a supremacia sobre a economia e sobre os tecnocratas na União Europeia", disse Tsipras em mensagem televisionada à nação.
Segundo o líder esquerdista, o resultado do referendo "é um golpe contra a unificação europeia" que evidencia que é preciso uma "nova visão, não uma com menos Europa, nem com uma Europa mais autoritária e centralizada, mas mais democrática".
As políticas de máxima austeridade que aprofundaram as desigualdades, e a gestão equivocada da crise dos refugiados foram, na opinião de Tspiras, dois dos principais motivos para o ocorrido no Reino Unido.
"O resultado do referendo será o estopim para uma mudança de rumo ou para o início de um caminho longo e sinuoso", comentou Tsipras, que convocou as forças progressistas europeias para um "contra-ataque" com o objetivo deter os avanços da extrema direita.
Por outro lado, o líder da oposição, o conservador Kyrgiakos Mitsotakis, afirmou que é preciso respeitar a decisão dos britânicos de deixar a União Europeia e qualificou o resultado de "uma mensagem muito forte para toda a Europa".
"A União Europeia, após assegurar durante décadas a paz e a estabilidade, requer uma autocrítica honesta e corajosa", disse em comunicado o presidente do partido Nova Democracia, que acrescentou que a UE necessita de um novo plano europeu que inspire as pessoas a acreditarem que a mesma é útil, "um grande acordo entre a União Europeia, os Estados e os povos que supere o dogmatismo ideológico". EFE
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