OSDH denuncia novos ataques russos na Síria com bombas proibidas
Cairo, 25 jun (EFE).- A Força Aérea da Rússia voltou a utilizar neste sábado bombas de fragmentação incendiárias, que são proibidas internacionalmente, em seu ataques aéreos contra várias áreas da província de Aleppo, no norte da Síria, segundo denunciou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
O Observatório garantiu que os caças russos bombardearam os bairros de Bustan al Basha e Bani Zaid, no norte da cidade de Aleppo, capital da província homônima, e algumas zonas na cidade próxima de Andan.
Os ataques aéreos com bombas de fragmentação do tipo RBK-500 ZAB 2.5 SM provocaram incêndios em propriedades civis, mas, por enquanto, não se sabe se os mesmos causaram vítimas.
Ontem, o OSDH denunciou pela primeira vez que a Força Aérea da Rússia lançou nas últimas semanas este tipo de bombas em várias províncias do norte da Síria, como Al Raqqa, Aleppo e Idlib.
A Comissão Suprema das Negociações, o principal órgão da oposição síria, pediu ontem à ONU que investigue a utilização de bombas incendiárias e de fragmentação.
Algumas fontes da ONU expressaram preocupação com essas denúncias, mas indicaram que não podem verificar estes relatos por enquanto.
A Rússia é signatária da Convenção da ONU sobre Armas Convencionais, que inclui 113 países e proíbe em seu terceiro protocolo o uso de armas incendiárias contra civis.
Uma arma incendiária, de acordo com essa disposição, é "toda arma ou munição concebida primordialmente para incendiar objetos e causar queimaduras nas pessoas através da ação das chamas, do calor ou de uma combinação de ambos, produzidas pela reação química de uma substância que alcança o alvo".
A Rússia é uma tradicional aliada do governo de Damasco e iniciou uma campanha de bombardeios na Síria no final de setembro, em sua primeira intervenção militar direta no conflito no país árabe.
Em dezembro do ano passado, a ONG Human Rights Watch (HRW) afirmou em um relatório que os exércitos russo e sírio tinham utilizado bombas de fragmentação em pelo menos 20 ocasiões desde o começo de sua operação conjunta na Síria.
O Kremlin negou as acusações da HRW e afirmou que suas operações na Síria seguem as normas estabelecidas pelo direito internacional, incluídas aquelas que proíbem determinados tipos de armas.
O Observatório garantiu que os caças russos bombardearam os bairros de Bustan al Basha e Bani Zaid, no norte da cidade de Aleppo, capital da província homônima, e algumas zonas na cidade próxima de Andan.
Os ataques aéreos com bombas de fragmentação do tipo RBK-500 ZAB 2.5 SM provocaram incêndios em propriedades civis, mas, por enquanto, não se sabe se os mesmos causaram vítimas.
Ontem, o OSDH denunciou pela primeira vez que a Força Aérea da Rússia lançou nas últimas semanas este tipo de bombas em várias províncias do norte da Síria, como Al Raqqa, Aleppo e Idlib.
A Comissão Suprema das Negociações, o principal órgão da oposição síria, pediu ontem à ONU que investigue a utilização de bombas incendiárias e de fragmentação.
Algumas fontes da ONU expressaram preocupação com essas denúncias, mas indicaram que não podem verificar estes relatos por enquanto.
A Rússia é signatária da Convenção da ONU sobre Armas Convencionais, que inclui 113 países e proíbe em seu terceiro protocolo o uso de armas incendiárias contra civis.
Uma arma incendiária, de acordo com essa disposição, é "toda arma ou munição concebida primordialmente para incendiar objetos e causar queimaduras nas pessoas através da ação das chamas, do calor ou de uma combinação de ambos, produzidas pela reação química de uma substância que alcança o alvo".
A Rússia é uma tradicional aliada do governo de Damasco e iniciou uma campanha de bombardeios na Síria no final de setembro, em sua primeira intervenção militar direta no conflito no país árabe.
Em dezembro do ano passado, a ONG Human Rights Watch (HRW) afirmou em um relatório que os exércitos russo e sírio tinham utilizado bombas de fragmentação em pelo menos 20 ocasiões desde o começo de sua operação conjunta na Síria.
O Kremlin negou as acusações da HRW e afirmou que suas operações na Síria seguem as normas estabelecidas pelo direito internacional, incluídas aquelas que proíbem determinados tipos de armas.
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