Estado Islâmico faz 2 anos de califado com 4.287 pessoas executadas na Síria
Beirute, 29 jun (EFE).- O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou um total de 4.287 pessoas na Síria desde a proclamação de um califado há dois anos, mas perdeu espaço no país nos últimos meses e só ocupa 30% de seu território, segundo dados publicados nesta quarta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Do total de mortes, pelo menos 2.301 eram civis, dos quais 85 eram menores de idade e 129 mulheres, que foram executadas por disparos dos jihadistas, decapitadas, apedrejadas e jogadas do alto de edifícios.
Os motivos alegados pelos jihadistas para a execução dessas pessoas são diversos, como apostasia, espionagem, bruxaria, colaborar com o regime sírio, homossexualidade e blasfêmia, entre outros.
Por outro lado, o EI também assassinou 325 milicianos de facções rebeldes e islâmicas, da Frente al Nusra (braço da Al Qaeda na Síria) e das Unidades de Proteção do Povo (YPG, milícias curdo-sírias), capturados em enfrentamentos e em postos de controle dos extremistas.
O grupo jihadista também matou 1.174 soldados do regime sírio e de grupos leais ao presidente Bashar al Assad.
Além disso, pelo menos 469 membros do EI foram assassinados por seus próprios companheiros, acusados de espionagem para outros países, de colaborar com a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos ou que tentaram fugir para o exterior.
O EI também decapitou cinco iraquianos no leste da Síria pelo suposto crime de "apostasia", assim como sete sírios acusados de colaborar com o regime de Bashar al Assad e um ex-policial que desertou das fileiras do EI mas que, segundo os jihadistas, não havia "se arrependido" de seu passado.
Além disso, os radicais assassinaram a tiros três dissidentes do regime que não faziam parte de nenhuma brigada rebelde por suposto crime de "apostasia".
Outra de suas vítimas é um ex-integrante do EI que foi capturado pelos radicais após deixar o grupo e cujo corpo apareceu mais tarde na localidade de Dudian, no nordeste da Síria, com um cartaz que dizia "lutou e queimou veículos do Estado Islâmico".
O OSDH acrescentou que o corpo de outra pessoa foi encontrado em um quartel do EI em Al Tal, na periferia de Damasco, com sinais de tortura.
Por outro lado, o OSDH destacou que os extremistas mantêm 6 mil civis como reféns, que foram sequestrados em várias províncias da Síria, como Al Raqqa, Deir ez Zor e Hasaka (nordeste); Homs e Hama (centro); Aleppo (noroeste); e Damasco e sua periferia.
Hoje completa dois anos que o Estado Islâmico proclamou um califado nos territórios que controla na Síria e Iraque.
O OSDH destacou que, durante o primeiro ano, o EI se expandiu por nove províncias sírias e conquistou 50% do território do país, o que equivale a 90 mil quilômetros quadrados.
No segundo ano, no entanto, a organização extremista perdeu espaço e hoje ocupa 30% do território sírio, graças às ofensivas lançadas nos últimos meses pelas Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança curdo-árabe apoiada pelos EUA, e do exército sírio, que conta com o respaldo da Rússia.
Do total de mortes, pelo menos 2.301 eram civis, dos quais 85 eram menores de idade e 129 mulheres, que foram executadas por disparos dos jihadistas, decapitadas, apedrejadas e jogadas do alto de edifícios.
Os motivos alegados pelos jihadistas para a execução dessas pessoas são diversos, como apostasia, espionagem, bruxaria, colaborar com o regime sírio, homossexualidade e blasfêmia, entre outros.
Por outro lado, o EI também assassinou 325 milicianos de facções rebeldes e islâmicas, da Frente al Nusra (braço da Al Qaeda na Síria) e das Unidades de Proteção do Povo (YPG, milícias curdo-sírias), capturados em enfrentamentos e em postos de controle dos extremistas.
O grupo jihadista também matou 1.174 soldados do regime sírio e de grupos leais ao presidente Bashar al Assad.
Além disso, pelo menos 469 membros do EI foram assassinados por seus próprios companheiros, acusados de espionagem para outros países, de colaborar com a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos ou que tentaram fugir para o exterior.
O EI também decapitou cinco iraquianos no leste da Síria pelo suposto crime de "apostasia", assim como sete sírios acusados de colaborar com o regime de Bashar al Assad e um ex-policial que desertou das fileiras do EI mas que, segundo os jihadistas, não havia "se arrependido" de seu passado.
Além disso, os radicais assassinaram a tiros três dissidentes do regime que não faziam parte de nenhuma brigada rebelde por suposto crime de "apostasia".
Outra de suas vítimas é um ex-integrante do EI que foi capturado pelos radicais após deixar o grupo e cujo corpo apareceu mais tarde na localidade de Dudian, no nordeste da Síria, com um cartaz que dizia "lutou e queimou veículos do Estado Islâmico".
O OSDH acrescentou que o corpo de outra pessoa foi encontrado em um quartel do EI em Al Tal, na periferia de Damasco, com sinais de tortura.
Por outro lado, o OSDH destacou que os extremistas mantêm 6 mil civis como reféns, que foram sequestrados em várias províncias da Síria, como Al Raqqa, Deir ez Zor e Hasaka (nordeste); Homs e Hama (centro); Aleppo (noroeste); e Damasco e sua periferia.
Hoje completa dois anos que o Estado Islâmico proclamou um califado nos territórios que controla na Síria e Iraque.
O OSDH destacou que, durante o primeiro ano, o EI se expandiu por nove províncias sírias e conquistou 50% do território do país, o que equivale a 90 mil quilômetros quadrados.
No segundo ano, no entanto, a organização extremista perdeu espaço e hoje ocupa 30% do território sírio, graças às ofensivas lançadas nos últimos meses pelas Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança curdo-árabe apoiada pelos EUA, e do exército sírio, que conta com o respaldo da Rússia.
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