Chanceleres do Paraguai, Uruguai e Venezuela iniciam reunião em Montevidéu
Montevidéu, 11 jul (EFE).- Os chanceleres do Paraguai, Eladio Loizaga; Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, e Venezuela, Delcy Rodríguez, iniciaram uma reunião nesta segunda-feira em Montevidéu junto a diplomatas da Argentina e Brasil para abordar a questão da transferência da presidência pro tempore do Mercosul.
Dito mandato temporário, que é ostentado neste momento pelo Uruguai, deve passar à Venezuela, segundo a ordem rotativa semestral estabelecida pelo Mercosul, mas a falta de consenso entre os países-membros para que o país caribenho receba a presidência motivou este encontro diplomático, solicitado pelo Paraguai.
A chanceler venezuelana disse que comparece com "boas expectativas" e que segundo os protocolos do Mercosul seu país receberá "automaticamente" a presidência do bloco, algo que considerou "muito importante".
Na semana passada, o chanceler paraguaio manifestou seu desacordo à ideia de que a presidência pro tempore seja assumida pela Venezuela, dado que, segundo sua opinião, esta tem que estar em mãos de um país com "credenciais democráticas, respeito aos direitos humanos e muita estabilidade econômica".
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, José Serra, ausente hoje em Montevidéu, comunicou na semana passada após um encontro com seu colega uruguaio uma proposta de atrasar até meados de agosto a decisão do bloco sobre a transferência do mandato.
No que diz respeito à Argentina, apesar de em um momento sua chanceler, Susana Malcorra, também ter se manifestado a favor da transferência, declarações do presidente do país, Mauricio Macri, sobre a situação política venezuelana puseram em dúvidas a posição deste Estado.
O Uruguai, por sua vez, reiterou em várias ocasiões sua disposição a cumprir com a legislação do Mercosul e traspassar a presidência do bloco.
Dito mandato temporário, que é ostentado neste momento pelo Uruguai, deve passar à Venezuela, segundo a ordem rotativa semestral estabelecida pelo Mercosul, mas a falta de consenso entre os países-membros para que o país caribenho receba a presidência motivou este encontro diplomático, solicitado pelo Paraguai.
A chanceler venezuelana disse que comparece com "boas expectativas" e que segundo os protocolos do Mercosul seu país receberá "automaticamente" a presidência do bloco, algo que considerou "muito importante".
Na semana passada, o chanceler paraguaio manifestou seu desacordo à ideia de que a presidência pro tempore seja assumida pela Venezuela, dado que, segundo sua opinião, esta tem que estar em mãos de um país com "credenciais democráticas, respeito aos direitos humanos e muita estabilidade econômica".
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, José Serra, ausente hoje em Montevidéu, comunicou na semana passada após um encontro com seu colega uruguaio uma proposta de atrasar até meados de agosto a decisão do bloco sobre a transferência do mandato.
No que diz respeito à Argentina, apesar de em um momento sua chanceler, Susana Malcorra, também ter se manifestado a favor da transferência, declarações do presidente do país, Mauricio Macri, sobre a situação política venezuelana puseram em dúvidas a posição deste Estado.
O Uruguai, por sua vez, reiterou em várias ocasiões sua disposição a cumprir com a legislação do Mercosul e traspassar a presidência do bloco.
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