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EI reivindica atentado na Síria que matou mais de 30 pessoas

27/07/2016 07h07

Beirute, 27 jul (EFE).- O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta quarta-feira, através de sua agência "Amaq", o atentado perpetrado na cidade de Qameshli, na Síria, perto da fronteira com a Turquia e de população curda em sua maioria.

A agência emitiu um comunicado, divulgado na Internet e cuja autenticidade não pôde ser comprovada. Em outra nota, a "Amaq", vinculada aos jihadistas, explicou que o ataque foi realizado com um caminhão-bomba contra um agrupamento de edifícios de "unidades curdas", que incluía a Agência de Defesa, do Interior, de Relações Públicas e um centro de recrutamento.

Em uma segunda nota, a agência de notícias relacionada aos jihadistas falou de "centenas de mortos e feridos na ação contra um agrupamento de bases das unidades curdas em Qameshli".

A televisão síria informou de 31 mortos e de 170 feridos por "explosões terroristas" nesta cidade, localizada no norte da província nordeste de Al-Hasakah.

Por sua vez, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) diminuiu o número de mortos para 14 e acrescentou que há dezenas de feridos.

A ONG explicou que o atentado, perpetrado com um veículo carregado com explosivos, teve como alvo um edifício da Agência de Defesa, pertencente à autoproclamada Administração autônoma curdo-síria, e um quartel das "Asayish", força de segurança curda, no distrito ocidental da cidade.

O "Asayish" confirmou em sua conta no Twitter a explosão de um carro-bomba no bairro oeste de Qameshli, sem oferecer mais detalhes.

Qameshli, localizada no norte da província nordeste síria de Al-Hasakah, é a "capital de fato" das zonas da administração autônoma curdo-síria, que compreende as regiões de Afrin, Kobani, Al Jazeera e Tel Abiad.