Tiroteio com militares na Cisjordânia deixa palestino morto e 3 feridos

Jerusalém, 27 jul (EFE).- Um palestino morreu e outros três ficaram feridos nesta quarta-feira em um tiroteio com militares do Exército israelense no sul do território ocupado da Cisjordânia, em uma operação para capturar as pessoas que mataram no início do mês um colono judeu.

O tiroteio aconteceu na aldeia de Surif, oeste de Hebron, quando forças israelenses invadiram o local para prender o suposto assassino do rabino Michael Mark, do assentamento de Otniel e que o carro atingido por disparos em uma estrada no dia 1º deste mês, quando retornava para casa, informaram fontes israelenses.

"Após um mês de perseguição, as forças de segurança detiveram três terroristas e matou um, responsáveis pelo ataque que matou o rabino Mark", afirmou o Exército em comunicado, sem mencionar os feridos.

A chegada das forças israelenses produziu um confronto onde os soldados dispararam foguetes antitanque contra a casa provocando seu desabamento, informou o serviço de notícias "Ynet", acrescentando que entre os detidos há um membro dos serviços de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

Fontes palestinas identificaram o morto como Muhammad Al Faqeh, de 29 anos, natural da aldeia vizinha de Dura.

Segundo estas fontes, o Exército israelense atacou a casa com um helicóptero, causando ferimentos em três pessoas que viviam em uma residência vizinha.

Segundo o Exército, os quatro indivíduos faziam parte de um comando do movimento islamita Hamas.

"O terrorista que realizou o ataque morreu esta noite em uma troca de tiros na aldeia de Surif", concluiu o boletim militar.

Primo do chefe do serviço de inteligência Mossad, Michael Mark, de 48 anos, estava dirigindo com sua mulher e vários de seus 10 filhos quando seu carro foi atacado por outro veículo. A mulher ficou gravemente ferida.

O incidente levou a vários dias de bloqueio em todo o distrito de Hebron, quando o serviço secreto Shabak prendeu os primeiros suspeitos.