May estuda iniciar "Brexit" sem apoio do parlamento, diz jornal
Londres, 27 ago (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, estuda invocar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que estabelece um período legal de dois anos para a saída da União Europeia (UE), sem o aval do parlamento, afirmou neste sábado o jornal britânico "The Telegraph".
O jornal garante que os advogados do governo confirmaram a May que ela tem o poder necessário, como líder do Executivo, para notificar a UE que o Reino Unido quer iniciar formalmente o processo de divórcio com o bloco europeu sem a autorização parlamentar.
"A primeira-ministra tem pleno conhecimento do voto dos cidadãos britânicos e agora quer que a vontade deles seja respeitada", disse uma fonte de Downing Street ao "The Telegraph".
May quer evitar submeter a votação do "Brexit" ao parlamento, já que a maioria dos 480 membros da Câmara Baixa fizeram campanha pela permanência do Reino Unido no UE. Na semana passada, um porta-voz do governo reiterou que as negociações para a saída do bloco não começarão antes do fim do ano.
A primeira-ministra conservadora já tinha indicado que não tem intenção de iniciar o processo de forma rápida, podendo adiá-lo para o início de 2017, o que fixaria a data do "Brexit" para 2019.
O jornal garante que os advogados do governo confirmaram a May que ela tem o poder necessário, como líder do Executivo, para notificar a UE que o Reino Unido quer iniciar formalmente o processo de divórcio com o bloco europeu sem a autorização parlamentar.
"A primeira-ministra tem pleno conhecimento do voto dos cidadãos britânicos e agora quer que a vontade deles seja respeitada", disse uma fonte de Downing Street ao "The Telegraph".
May quer evitar submeter a votação do "Brexit" ao parlamento, já que a maioria dos 480 membros da Câmara Baixa fizeram campanha pela permanência do Reino Unido no UE. Na semana passada, um porta-voz do governo reiterou que as negociações para a saída do bloco não começarão antes do fim do ano.
A primeira-ministra conservadora já tinha indicado que não tem intenção de iniciar o processo de forma rápida, podendo adiá-lo para o início de 2017, o que fixaria a data do "Brexit" para 2019.
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