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Furacão Gastón se fortalece e nova depressão tropical é formada no Atlântico

Nasa/AFP
Imagem: Nasa/AFP

De Miami

28/08/2016 14h23

O furacão Gastón se fortaleceu neste domingo em águas abertas do Atlântico e chegou à categoria 2, enquanto uma nova depressão tropical foi formada a 655 quilômetros do Cabo Hatteras, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

O Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) informou sobre o surgimento da oitava depressão tropical da atual temporada em um fim de semana muito movimentado no Oceano Atlântico do ponto de vista meteorológico. Apesar disso, por enquanto, não há avisos nem advertências de riscos para a população em terra.

A oitava depressão tropical está a 500 quilômetros da Ilha de Bermuda e a 655 quilômetros ao sudeste da costa norte-americana. Até o momento, apresenta ventos máximos constantes de 55 km/h. E avança em direção oeste a uma velocidade de 15 km/h.

De acordo com o NHC, a depressão pode se transformar em tempestade tropical na segunda-feira. Na trajetória prevista, seu centro passará pelas águas da Carolina do Norte na terça-feira.

Quanto ao Gastón, o centro do furacão, de categoria 2 na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco, está localizado a 970 quilômetros da Ilha de Bermuda e avança lentamente em direção noroeste, sem riscos, por enquanto, para regiões povoadas.

O NHC previu que o furacão Gastón se fortalecerá ainda mais nas próximas 48 horas, mas não emitiu avisos nem alertas para a população já que ele ainda está longe da terra.

Cuba e o sul da Flórida, porém, estão sentindo os efeitos da passagem de um sistema de baixa pressão que se movimenta em direção ao oeste dos Estados Unidos. Espera-se que ele chegue ao Golfo do México na segunda-feira, onde as condições ambientais são mais propicias para que ele se organize e se desenvolva.

A possibilidade de esse sistema se transformar em um ciclone (tempestade tropical ou furacão) nas próximas 48 horas é de 40%, segundo o NHC. Em cinco dias, a chance aumenta para 60%.

Das sete tempestades tropicais formadas no Atlântico desde o dia 1º de junho, três se tornaram furacões: Alex, Earl e Gastón. O segundo deles provocou 54 mortes no México no início de agosto.