Congresso colombiano aprova convocação de plebiscito da paz para 2 de outubro
Bogotá, 29 ago (EFE).- O Congresso colombiano autorizou nesta segunda-feira o presidente Juan Manuel Santos a convocar para o próximo dia 2 de outubro o plebiscito para referendar o acordo de paz assinado na semana passada com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Cuba.
Na plenária da câmara 127 parlamentares votaram afirmativamente enquanto 15 votaram contra, enquanto o pedido do presidente teve na plenária do Senado 68 votos a favor e 21 contrários.
O ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, expressou sua satisfação pela aprovação.
"É um dia de festa e os senhores souberam interpretar este sentimento. Hoje estamos no preâmbulo da paz definitiva para os colombianos", declarou Cristo.
Por sua parte, o senador do partido Aliança Verde, Antonio Navarro, ressaltou que "pela primeira vez este acordo com as Farc vai estar referendado pelos cidadãos".
O ex-guerrilheiro acrescentou que "é necessário que todos os que participemos do plebiscito aceitemos o que diga a maioria e, ainda sem conhecer a pergunta, achamos que este Senado deve dizer sim à convocação de um plebiscito em 2 de outubro".
Como se previa, o governo fez valer sua maioria e, de forma folgada, obteve a aprovação para convocar o plebiscito.
As únicas vozes contrárias foram as do opositor partido de direita, Centro Democrático, liderado pelo ex-presidente e senador Álvaro Uribe.
Entre os argumentos para separar-se das maiorias, o uribismo disse que a discussão era inconstitucional porque o acordo final divulgado na semana passada não tinha a assinatura do presidente Santos, já que foi rubricado pelos chefes negociadores do governo e das Farc.
Ambas câmaras foram decoradas hoje pelos partidários do "sim" no plebiscito com balões brancos, enquanto o Centro Democrático levou outros de cor vermelha que, segundo disseram, representa o sangue das vítimas das Farc.
"Com estes acordos passaremos de ter congressistas com votos a congressistas com mortos", criticou o senador Fernando Araújo, do Centro Democrático, cuja bancada exibiu um cartaz com o desenho de um sapo para representar os pontos que considera polêmicos do acordo e que a sociedade terá que tragar em prol da paz.
No plebiscito, cuja realização foi avalizada no último dia 18 de julho pela Corte Constitucional, a opção do "sim" deve obter pelo menos 13% do censo eleitoral, o que significa que necessitará pelo menos 4.396.626 votos para ser aprovado.
Na plenária da câmara 127 parlamentares votaram afirmativamente enquanto 15 votaram contra, enquanto o pedido do presidente teve na plenária do Senado 68 votos a favor e 21 contrários.
O ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, expressou sua satisfação pela aprovação.
"É um dia de festa e os senhores souberam interpretar este sentimento. Hoje estamos no preâmbulo da paz definitiva para os colombianos", declarou Cristo.
Por sua parte, o senador do partido Aliança Verde, Antonio Navarro, ressaltou que "pela primeira vez este acordo com as Farc vai estar referendado pelos cidadãos".
O ex-guerrilheiro acrescentou que "é necessário que todos os que participemos do plebiscito aceitemos o que diga a maioria e, ainda sem conhecer a pergunta, achamos que este Senado deve dizer sim à convocação de um plebiscito em 2 de outubro".
Como se previa, o governo fez valer sua maioria e, de forma folgada, obteve a aprovação para convocar o plebiscito.
As únicas vozes contrárias foram as do opositor partido de direita, Centro Democrático, liderado pelo ex-presidente e senador Álvaro Uribe.
Entre os argumentos para separar-se das maiorias, o uribismo disse que a discussão era inconstitucional porque o acordo final divulgado na semana passada não tinha a assinatura do presidente Santos, já que foi rubricado pelos chefes negociadores do governo e das Farc.
Ambas câmaras foram decoradas hoje pelos partidários do "sim" no plebiscito com balões brancos, enquanto o Centro Democrático levou outros de cor vermelha que, segundo disseram, representa o sangue das vítimas das Farc.
"Com estes acordos passaremos de ter congressistas com votos a congressistas com mortos", criticou o senador Fernando Araújo, do Centro Democrático, cuja bancada exibiu um cartaz com o desenho de um sapo para representar os pontos que considera polêmicos do acordo e que a sociedade terá que tragar em prol da paz.
No plebiscito, cuja realização foi avalizada no último dia 18 de julho pela Corte Constitucional, a opção do "sim" deve obter pelo menos 13% do censo eleitoral, o que significa que necessitará pelo menos 4.396.626 votos para ser aprovado.
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