ELN anuncia cessar-fogo para facilitar votação em plebiscito sobre paz
Bogotá, 25 set (EFE). O Exército de Libertação Nacional (ELN) anunciou neste domingo que irá interromper as ações ofensivas, para facilitar a participação dos colombianos no plebiscito popular que decidirá sobre o acordo de paz do governo do país com as Farc.
"Para acabar com as dúvidas de que nós seremos um obstáculos no processo, nossa disposição é de que não haja ações ofensivas da ELN nesses dias", afirmou Pablo Beltrán, integrante do comando central da guerrilha, em entrevista à radio clandestina "Pátria Livre".
Posteriormente, no Twitter, Beltrán explicou que a medida adotada será a de interrupção de qualquer ação "não defensiva". O grupo responde assim a um pedido feito pela ONG colombiano Missão de Observação Eleitoral, para que declarassem um cessar-fogo.
Sobre o acordo que será assinado amanhã, em Cartagena das Índias, Belgrán afirmou que, embora sejam críticos ao processo de paz, não serão "obstáculo" para governo e também para as Farc, e garantiu que também avaliam o estabelecimento da paz.
"Vamos na nossa própria direção, mas pelo mesmo caminho", afirmou.
Após quase quatro anos de negociação, governo e Farc assinarão amanhã o acordo. A ELN, por sua vez, anunciou em 30 de março deste ano o início de conversas com as autoridades, embora o diálogo esteja condicionado a resolução de alguns "temas humanitários.
"Estamos completando seis meses de paralisação, porque o governo inventou uma etapa entre a fase confidencial e a pública, e, de várias maneiras, tentou modificar os acordos", explicou Beltrán.
"Para acabar com as dúvidas de que nós seremos um obstáculos no processo, nossa disposição é de que não haja ações ofensivas da ELN nesses dias", afirmou Pablo Beltrán, integrante do comando central da guerrilha, em entrevista à radio clandestina "Pátria Livre".
Posteriormente, no Twitter, Beltrán explicou que a medida adotada será a de interrupção de qualquer ação "não defensiva". O grupo responde assim a um pedido feito pela ONG colombiano Missão de Observação Eleitoral, para que declarassem um cessar-fogo.
Sobre o acordo que será assinado amanhã, em Cartagena das Índias, Belgrán afirmou que, embora sejam críticos ao processo de paz, não serão "obstáculo" para governo e também para as Farc, e garantiu que também avaliam o estabelecimento da paz.
"Vamos na nossa própria direção, mas pelo mesmo caminho", afirmou.
Após quase quatro anos de negociação, governo e Farc assinarão amanhã o acordo. A ELN, por sua vez, anunciou em 30 de março deste ano o início de conversas com as autoridades, embora o diálogo esteja condicionado a resolução de alguns "temas humanitários.
"Estamos completando seis meses de paralisação, porque o governo inventou uma etapa entre a fase confidencial e a pública, e, de várias maneiras, tentou modificar os acordos", explicou Beltrán.
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