Croácia alerta que referendo sérvio-bósnio pode desestabilizar região
Zagreb, 26 set (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores da Croácia condenou nesta segunda-feira o polêmico referendo organizado ontem pela da República Sérvia da Bósnia-Herzegovina, ao entender que ele viola a Constituição e pode desestabilizar a região.
"Se trata de um ato irresponsável que pode desestabilizar a Bósnia-Herzegovina e toda a região sudeste da Europa", afirma o comunicado divulgado hoje pela Chancelaria croata.
A Croácia defende a integridade territorial e a soberania da Bósnia-Herzegovina, a igualdade de direitos dos três povos bósnios (muçulmanos, sérvios e croatas) e a aproximação da União Europeia.
No referendo, era proposta a manutenção do dia 9 de janeiro como feriado nacional da parte sérvia da Bósnia que, junto de croatas e muçulmanos, forma a Bósnia-Herzegovina. Em novembro de 2015, o Tribunal Constitucional afirmou que a data, uma festa do cristianismo ortodoxo, discriminava os bósnios não sérvios, ou seja, croatas católicos e muçulmanos.
Na consulta, realizada apesar da proibição Constitucional, 99,81% dos eleitores disse "sim" pela manutenção da festa nacional. A participação foi de 55,7% e a população muçulmana, de 15%, boicotou o referendo.
Os líderes islâmicos temem que o referendo possa abrir um precedente para possíveis consultas futuras sobre uma eventual divisão do país.
"Se trata de um ato irresponsável que pode desestabilizar a Bósnia-Herzegovina e toda a região sudeste da Europa", afirma o comunicado divulgado hoje pela Chancelaria croata.
A Croácia defende a integridade territorial e a soberania da Bósnia-Herzegovina, a igualdade de direitos dos três povos bósnios (muçulmanos, sérvios e croatas) e a aproximação da União Europeia.
No referendo, era proposta a manutenção do dia 9 de janeiro como feriado nacional da parte sérvia da Bósnia que, junto de croatas e muçulmanos, forma a Bósnia-Herzegovina. Em novembro de 2015, o Tribunal Constitucional afirmou que a data, uma festa do cristianismo ortodoxo, discriminava os bósnios não sérvios, ou seja, croatas católicos e muçulmanos.
Na consulta, realizada apesar da proibição Constitucional, 99,81% dos eleitores disse "sim" pela manutenção da festa nacional. A participação foi de 55,7% e a população muçulmana, de 15%, boicotou o referendo.
Os líderes islâmicos temem que o referendo possa abrir um precedente para possíveis consultas futuras sobre uma eventual divisão do país.
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