UE e Canadá assinam o acordo de livre-comércio CETA
Bruxelas, 30 out (EFE).- A União Europeia (UE) e o Canadá assinaram neste domingo, em Bruxelas, o acordo de livre-comércio conhecido como CETA, que pretende aumentar em 20 bilhões de euros ao ano as trocas comerciais entre ambas as economias.
Assinaram o pacto o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, Donald Tusk e Jean-Claude Juncker, respectivamente, e Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia, país que ostenta a presidência rotativa da União.
A cerimônia foi realizada durante uma cúpula entre UE e Canadá, inicialmente prevista para a quinta-feira passada, mas adiada após o bloqueio de última hora da região belga de Valônia.
A metade francófona da Bélgica criticava o CETA por falta de transparência, mas decidiu validar o acordo após introduzir algumas "clarificações" nos documentos anexos que têm valor jurídico, mas que não mudam a "substância" do tratado, segundo declarou ao chegar à cúpula o presidente da Comissão Europeia.
"Não houve mudanças no conteúdo", declarou Juncker em sua chegada à sede do Conselho Europeu, quando celebrou a ocasião como "um grande dia para a União Europeia" porque o pacto com o Canadá estabelecerá as bases para os "vinte" acordos similares que a União negocia com outros países.
O CETA deverá ser validado pelo Parlamento Europeu (PE) em janeiro do ano que vem, de modo que automaticamente seja aplicado em 95%.
O presidente da Eurocâmara, Martin Schulz, declarou neste domingo que o pacto "representa muito mais que um passo positivo em nossas relações bilaterais".
Para ter plena vigência, o CETA terá que ser ratificado pelos parlamentos dos 28 Estados-membros da UE. A Comissão Europeia define o acordo, que se começou a ser negociado há sete anos, como o mais ambicioso já feito pela UE.
Alguns movimentos sociais criticam o CETA ao argumentarem que o acordo não respeita o meio ambiente, que foi negociou sem transparência e que favorece as multinacionais e não os cidadãos.
Antes da cerimônia de assinatura, um grupo de manifestantes conseguiu driblar as barreiras policiais no exterior do Conselho e vários chegaram à entrada do prédio. Ao todo, 16 pessoas foram detidas pelo incidente.
Assinaram o pacto o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, Donald Tusk e Jean-Claude Juncker, respectivamente, e Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia, país que ostenta a presidência rotativa da União.
A cerimônia foi realizada durante uma cúpula entre UE e Canadá, inicialmente prevista para a quinta-feira passada, mas adiada após o bloqueio de última hora da região belga de Valônia.
A metade francófona da Bélgica criticava o CETA por falta de transparência, mas decidiu validar o acordo após introduzir algumas "clarificações" nos documentos anexos que têm valor jurídico, mas que não mudam a "substância" do tratado, segundo declarou ao chegar à cúpula o presidente da Comissão Europeia.
"Não houve mudanças no conteúdo", declarou Juncker em sua chegada à sede do Conselho Europeu, quando celebrou a ocasião como "um grande dia para a União Europeia" porque o pacto com o Canadá estabelecerá as bases para os "vinte" acordos similares que a União negocia com outros países.
O CETA deverá ser validado pelo Parlamento Europeu (PE) em janeiro do ano que vem, de modo que automaticamente seja aplicado em 95%.
O presidente da Eurocâmara, Martin Schulz, declarou neste domingo que o pacto "representa muito mais que um passo positivo em nossas relações bilaterais".
Para ter plena vigência, o CETA terá que ser ratificado pelos parlamentos dos 28 Estados-membros da UE. A Comissão Europeia define o acordo, que se começou a ser negociado há sete anos, como o mais ambicioso já feito pela UE.
Alguns movimentos sociais criticam o CETA ao argumentarem que o acordo não respeita o meio ambiente, que foi negociou sem transparência e que favorece as multinacionais e não os cidadãos.
Antes da cerimônia de assinatura, um grupo de manifestantes conseguiu driblar as barreiras policiais no exterior do Conselho e vários chegaram à entrada do prédio. Ao todo, 16 pessoas foram detidas pelo incidente.
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