Filipinos protestam em 30 cidades contra enterro de ex-presidente como herói
Manila, 25 nov (EFE).- Os filipinos que são contra o recente enterro do ex-presidente Ferdinand Marcos no Cemitério dos Heróis protestaram em mais de 30 cidades do país e lembraram ao chefe do Estado, Rodrigo Duterte, os crimes que foram cometidos no regime que durou de 1965 a 1986.
Marcos foi sepultado no dia 18 de novembro em cerimônia privada, que se manteve em sigilo à população até uma hora antes e que não contou com a presença da imprensa.
"Marcos não é um herói", "Tirano" e "Marcos, Hitler, ditador" foram alguns dos gritos e mensagens utilizados nas manifestações que percorreram Manila.
Outros comportamentos comuns na maioria dos protestos foram as roupas pretas e a queima de referências ao corpo embalsamado do ex-presidente que governou Filipinas desde 1965 até que uma revolta popular pacífica o expulsou do poder em 1986.
Marcos, que aplicou a lei marcial entre 1972 e 1981, é acusado de ser o responsável pela morte, tortura e detenção ilegal de mais de 100 mil pessoas.
Segundo calcula a ONG Transparência Internacional, Marcos e sua esposa Imelda se apropriaram de forma ilícita de até US$ 10 bilhões durante o governo.
"O povo filipino, especialmente as gerações mais jovens, estão demonstrando que não se esqueceram das brutalidades e dos crimes dos Marcos", afirmou em comunicado o proscrito Partido Comunista das Filipinas, que juntou às manifestações.
Os membros da fraternidade Alpha Pi Ômega, da Universidade das Filipinas Diliman, protestaram nus e com uma máscara que ocultava o rosto. Davao, a cidade da qual Duterte foi prefeito durante 22 anos, Vigan, Santiago e Tuguegarao são algumas das localidades com manifestações.
Ferdinand Marcos morreu no exílio no Havaí em 1989 e seu corpo retornou às Filipinas em 1993, um ano depois de Imelda e seus filhos. Desde então, Imelda lutava para que o corpo do marido descansasse no Cemitério dos Heróis, em vez do mausoléu refrigerado que construiu em sua província natal, Ilocos Norte.
O presidente Duterte, cujo mandato começou no dia 30 de junho deste ano, autorizou a mudança de local em agosto.
Marcos foi sepultado no dia 18 de novembro em cerimônia privada, que se manteve em sigilo à população até uma hora antes e que não contou com a presença da imprensa.
"Marcos não é um herói", "Tirano" e "Marcos, Hitler, ditador" foram alguns dos gritos e mensagens utilizados nas manifestações que percorreram Manila.
Outros comportamentos comuns na maioria dos protestos foram as roupas pretas e a queima de referências ao corpo embalsamado do ex-presidente que governou Filipinas desde 1965 até que uma revolta popular pacífica o expulsou do poder em 1986.
Marcos, que aplicou a lei marcial entre 1972 e 1981, é acusado de ser o responsável pela morte, tortura e detenção ilegal de mais de 100 mil pessoas.
Segundo calcula a ONG Transparência Internacional, Marcos e sua esposa Imelda se apropriaram de forma ilícita de até US$ 10 bilhões durante o governo.
"O povo filipino, especialmente as gerações mais jovens, estão demonstrando que não se esqueceram das brutalidades e dos crimes dos Marcos", afirmou em comunicado o proscrito Partido Comunista das Filipinas, que juntou às manifestações.
Os membros da fraternidade Alpha Pi Ômega, da Universidade das Filipinas Diliman, protestaram nus e com uma máscara que ocultava o rosto. Davao, a cidade da qual Duterte foi prefeito durante 22 anos, Vigan, Santiago e Tuguegarao são algumas das localidades com manifestações.
Ferdinand Marcos morreu no exílio no Havaí em 1989 e seu corpo retornou às Filipinas em 1993, um ano depois de Imelda e seus filhos. Desde então, Imelda lutava para que o corpo do marido descansasse no Cemitério dos Heróis, em vez do mausoléu refrigerado que construiu em sua província natal, Ilocos Norte.
O presidente Duterte, cujo mandato começou no dia 30 de junho deste ano, autorizou a mudança de local em agosto.
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