Kim Jong-un lamenta morte de Fidel, "um verdadeiro líder do povo"
Seul, 27 nov (EFE).- O líder norte-coreano, Kim Jong-un, lamentou a morte do ex-presidente cubano Fidel Castro, a quem classificou de "líder supremo da revolução cubana" e "verdadeiro líder do povo", em mensagem de condolência publicada hoje pela agência estatal "KCNA".
Kim ressalta no texto que "Fidel Castro Ruz honrou a soberania e dignidade" de Cuba e que, "como verdadeiro líder do povo, sobressaiu por sua dedicação ao povo cubano e a conseguir a prosperidade da nação e a felicidade do povo".
Na carta, enviada ao "primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República de Cuba", Raúl Castro, Kim diz se sentir triste ao saber da "triste notícia" da morte do ex-presidente cubano.
O jovem líder norte-coreano apresenta seus respeitos "ao governo e ao povo cubano e à família do falecido", de quem afirma que "foi um destacado ativista político" que realizou uma "contribuição extraordinária" ao socialismo.
"Embora o camarada Castro tenha falecido, as nobres conquistas que delegou brilharão nos corações de nossos dois povos e nos corações de todas as pessoas progressistas", prossegue o texto.
Kim louvou a dedicação de Castro a "fortalecer e desenvolver as relações amistosas" entre os dois países "durante mais de meio século".
Apesar do distanciamento ideológico que se deu entre Pyongyang e Havana ao compasso da desestalinização da União Soviética feita por Nikita Kruschev - e que levou ao regime norte-coreano a apostar por uma via mais militarista centrada no culto extremo aos líderes -, ambos os países mantiveram boas relações.
Fidel Castro visitou uma vez a Coreia do Norte em 1986, na primeira visita e única ocasião em que se reuniu com o fundador do país, Kim Il-sung, e seu filho e sucessor, Kim Jong-il, avô e pai do atual líder norte-coreano.
Kim ressalta no texto que "Fidel Castro Ruz honrou a soberania e dignidade" de Cuba e que, "como verdadeiro líder do povo, sobressaiu por sua dedicação ao povo cubano e a conseguir a prosperidade da nação e a felicidade do povo".
Na carta, enviada ao "primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República de Cuba", Raúl Castro, Kim diz se sentir triste ao saber da "triste notícia" da morte do ex-presidente cubano.
O jovem líder norte-coreano apresenta seus respeitos "ao governo e ao povo cubano e à família do falecido", de quem afirma que "foi um destacado ativista político" que realizou uma "contribuição extraordinária" ao socialismo.
"Embora o camarada Castro tenha falecido, as nobres conquistas que delegou brilharão nos corações de nossos dois povos e nos corações de todas as pessoas progressistas", prossegue o texto.
Kim louvou a dedicação de Castro a "fortalecer e desenvolver as relações amistosas" entre os dois países "durante mais de meio século".
Apesar do distanciamento ideológico que se deu entre Pyongyang e Havana ao compasso da desestalinização da União Soviética feita por Nikita Kruschev - e que levou ao regime norte-coreano a apostar por uma via mais militarista centrada no culto extremo aos líderes -, ambos os países mantiveram boas relações.
Fidel Castro visitou uma vez a Coreia do Norte em 1986, na primeira visita e única ocasião em que se reuniu com o fundador do país, Kim Il-sung, e seu filho e sucessor, Kim Jong-il, avô e pai do atual líder norte-coreano.
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