Suspeito procurado pela Alemanha era investigado por ameaça à segurança
Berlim, 21 dez (EFE).- As autoridades da Alemanha informaram nesta quarta-feira que o jovem tunisiano procurado pela possível relação com o ataque de segunda-feira em Berlim estava sendo investigado pelo envolvimento em um crime grave contra a segurança do país e à espera de ser enviado de volta à Tunísia.
Em entrevista coletiva, o ministro do Interior do estado da Renânia do Norte-Vestfália, Ralf Jäger, alertou que ainda não há informações que liguem o jovem tunisiano ao atentado de Berlim, no qual morreram 12 pessoas. No entanto, documentos do suspeito foram encontrados no veículo que atropelou as vítimas na feira natalina.
O pedido de asilo do tunisiano tinha sido negado em junho, mas ele não tinha sido expulso da Alemanha porque faltavam os documentos necessários. Os papéis foram enviados pela Tunísia apenas hoje.
Segundo Jäger, a Tunísia negou durante um longo período que o jovem fosse cidadão do país e não fornecia seus documentos, que só chegaram à Alemanha dois dias depois do atentado.
O Escritório de Investigação Criminosa da Renânia do Norte-Vestfália tinha iniciado um caso sobre o jovem, que agora foi assumido pela Procuradoria Federal de Berlim, onde o suspeito morava desde fevereiro deste ano.
O Centro de Coordenação Antiterrorista, que reúne informações compartilhadas pelos governos regionais, tinha trocado dados com a Renânia do Norte-Vestfália sobre o tunisiano em novembro.
Jäger explicou, além disso, que o jovem entrou na Alemanha pelo estado de Baden-Württemberg, uma rota menos frequentada do que as da Baviera. Desde então, ele tinha mostrado uma "grande mobilidade", apesar de ter vivido principalmente em Berlim.
Pouco antes, o ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, informou sobre a emissão de um mandato de prisão europeu contra o "novo suspeito" de envolvimento no ataque à Berlim. Sem fornecer informações sobre a identidade dessa pessoa, De Maizière se limitou a dizer que era "um suspeito, não obrigatoriamente o autor".
Antes da emissão do mandato, a imprensa informou que a Polícia de Berlim segue a pista de um tunisiano após os agentes terem descoberto na cabine do caminhão um documento alemão que tolera a permanência de um estrangeiro no país, mesmo sem asilo, e que pertencia a Anis A., nascido em 1992, na Tunísia.
Essa pessoa, porém, está registrada nos diferentes órgãos alemães com vários nomes e idades. Segundo o jornal "Süddeutsche Zeitung" e as emissoras "NDR" e "WRD", o suspeito está desaparecido desde setembro e é classificado como "perigoso" pelas forças de segurança.
O Ministério do Interior disse possuir uma lista com 549 consideradas "perigosas". Elas são avaliadas como passíveis de cometer um ato terrorista, vinculado ou não ao jihadismo.
Segundo a imprensa local, o suspeito era procurado pela polícia pela possível relação com a rede de um islamita detido em novembro na Alemanha, Abu Waala, que se dedicava a convencer jovens a combater ao lado do Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
A emissora "RBB" disse, além disso, que os investigadores encontraram restos de DNA na cabine do caminhão. Para eles, isso indica que ocorreu uma briga entre o suspeito e o motorista, um polonês que acabou morrendo no ataque.
Em entrevista coletiva, o ministro do Interior do estado da Renânia do Norte-Vestfália, Ralf Jäger, alertou que ainda não há informações que liguem o jovem tunisiano ao atentado de Berlim, no qual morreram 12 pessoas. No entanto, documentos do suspeito foram encontrados no veículo que atropelou as vítimas na feira natalina.
O pedido de asilo do tunisiano tinha sido negado em junho, mas ele não tinha sido expulso da Alemanha porque faltavam os documentos necessários. Os papéis foram enviados pela Tunísia apenas hoje.
Segundo Jäger, a Tunísia negou durante um longo período que o jovem fosse cidadão do país e não fornecia seus documentos, que só chegaram à Alemanha dois dias depois do atentado.
O Escritório de Investigação Criminosa da Renânia do Norte-Vestfália tinha iniciado um caso sobre o jovem, que agora foi assumido pela Procuradoria Federal de Berlim, onde o suspeito morava desde fevereiro deste ano.
O Centro de Coordenação Antiterrorista, que reúne informações compartilhadas pelos governos regionais, tinha trocado dados com a Renânia do Norte-Vestfália sobre o tunisiano em novembro.
Jäger explicou, além disso, que o jovem entrou na Alemanha pelo estado de Baden-Württemberg, uma rota menos frequentada do que as da Baviera. Desde então, ele tinha mostrado uma "grande mobilidade", apesar de ter vivido principalmente em Berlim.
Pouco antes, o ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, informou sobre a emissão de um mandato de prisão europeu contra o "novo suspeito" de envolvimento no ataque à Berlim. Sem fornecer informações sobre a identidade dessa pessoa, De Maizière se limitou a dizer que era "um suspeito, não obrigatoriamente o autor".
Antes da emissão do mandato, a imprensa informou que a Polícia de Berlim segue a pista de um tunisiano após os agentes terem descoberto na cabine do caminhão um documento alemão que tolera a permanência de um estrangeiro no país, mesmo sem asilo, e que pertencia a Anis A., nascido em 1992, na Tunísia.
Essa pessoa, porém, está registrada nos diferentes órgãos alemães com vários nomes e idades. Segundo o jornal "Süddeutsche Zeitung" e as emissoras "NDR" e "WRD", o suspeito está desaparecido desde setembro e é classificado como "perigoso" pelas forças de segurança.
O Ministério do Interior disse possuir uma lista com 549 consideradas "perigosas". Elas são avaliadas como passíveis de cometer um ato terrorista, vinculado ou não ao jihadismo.
Segundo a imprensa local, o suspeito era procurado pela polícia pela possível relação com a rede de um islamita detido em novembro na Alemanha, Abu Waala, que se dedicava a convencer jovens a combater ao lado do Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
A emissora "RBB" disse, além disso, que os investigadores encontraram restos de DNA na cabine do caminhão. Para eles, isso indica que ocorreu uma briga entre o suspeito e o motorista, um polonês que acabou morrendo no ataque.
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