Tunisiano procurado por atentado em Berlim morou e foi detido na Itália
Roma, 22 dez (EFE).- O tunisiano Anis Amri, de 24 anos, suspeito de ser o responsável pelo atentado de segunda-feira passada em Berlim, com saldo de 12 mortos, desembarcou na Itália em 2011, ficou preso por quatro anos e depois foi expulso, segundo a imprensa italiana.
Jornais do país descrevem nesta quinta-feira o passado do principal suspeito do atentado citando fontes do Ministério do Interior da Itália, que ainda não foram confirmadas oficialmente. Conforme essas informações, Anis Amri chegou à Ilha de Lampedusa a bordo de uma balsa em fevereiro de 2011. Ficou hospedado em um centro para menores na Catânia - pois disse ter 17 anos - e se matriculou em uma escola, antes de se descoberto que já era maior de idade.
O tunisiano foi detido em 23 de julho de 2011 por colocar fogo no abrigo onde morava e por outros crimes como roubo, ameaças e agressão. Cumpriu pena de quatro anos na Carceragem de Ucciardone, em Palermo, e depois recebeu o decreto de expulsão, mas nunca voltou de fato à Tunísia e seu paradeiro passou a ser desconhecido. Foi na prisão, segundo a imprensa italiana, que ele começou a ter contato com radicais islâmicos.
Os jornais afirmam que Anis Amri voltou a aparecer em julho de 2015 na Alemanha, onde pediu asilo político, mas teve a solicitação recusada. Ele fazia parte da base de dados da Polícia Antiterrorismo e as autoridades alemãs o vigiaram de março a setembro por medo de que ele cometesse um roubo para comprar armas automáticas e, supostamente, cometer um atentado. A operação foi encerrada por falta de provas que sustentassem as acusações.
Jornais do país descrevem nesta quinta-feira o passado do principal suspeito do atentado citando fontes do Ministério do Interior da Itália, que ainda não foram confirmadas oficialmente. Conforme essas informações, Anis Amri chegou à Ilha de Lampedusa a bordo de uma balsa em fevereiro de 2011. Ficou hospedado em um centro para menores na Catânia - pois disse ter 17 anos - e se matriculou em uma escola, antes de se descoberto que já era maior de idade.
O tunisiano foi detido em 23 de julho de 2011 por colocar fogo no abrigo onde morava e por outros crimes como roubo, ameaças e agressão. Cumpriu pena de quatro anos na Carceragem de Ucciardone, em Palermo, e depois recebeu o decreto de expulsão, mas nunca voltou de fato à Tunísia e seu paradeiro passou a ser desconhecido. Foi na prisão, segundo a imprensa italiana, que ele começou a ter contato com radicais islâmicos.
Os jornais afirmam que Anis Amri voltou a aparecer em julho de 2015 na Alemanha, onde pediu asilo político, mas teve a solicitação recusada. Ele fazia parte da base de dados da Polícia Antiterrorismo e as autoridades alemãs o vigiaram de março a setembro por medo de que ele cometesse um roubo para comprar armas automáticas e, supostamente, cometer um atentado. A operação foi encerrada por falta de provas que sustentassem as acusações.
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