Odebrecht é expulsa da Câmara Colombiana da Infraestrutura
Bogotá, 16 jan (EFE).- A Câmara Colombiana da Infraestrutura (CCI) tomou nesta segunda-feira a decisão de expulsar do grêmio a construtora brasileira Odebrecht, envolvida em um caso de subornos.
Em comunicado, a CCI solicitou ao governo, assim como à procuradoria e à controladoria, que liderem, "com toda decisão e energia, uma grande cruzada nacional para combater e erradicar o fenômeno corrosivo da corrupção na contratação".
Nesse sentido, disseram que esse fenômeno está relacionado em parte com "a ingerência perniciosa de alguns setores políticos nos processos contratuais".
Segundo documentos publicados no último dia 21 de dezembro pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou aproximadamente US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África, entre eles a Colômbia, onde teria repassado mais de US$ 11 milhões entre 2009 e 2014.
No dia 12 de janeiro as autoridades colombianas detiveram Gabriel García Morales, vice-ministro de Transporte durante o governo do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010), por seu suposto envolvimento no caso.
Um primeiro pagamento de US$ 6,5 milhões foi feito aparentemente a García Morales para conseguir a adjudicação da concessão do trecho dois da Ruta del Sol, via que comunica o interior do país com a costa atlântica.
Depois de 11 horas de audiência, o ex-vice-ministro aceitou ontem as acusações de suborno, realização indevida de contratos e enriquecimento ilícito, e foi transferido à prisão La Picota, de Bogotá.
Em comunicado, a Procuradoria Geral da Nação detalhou que foi efetuado "um segundo pagamento, de US$ 4,6 milhões, para a adjudicação da via Ocaña-Gamarra", no nordeste colombiano.
Por este fato foi detido no sábado passado o ex-congressista Otto Nicolás Bula Bula.
Em comunicado, a CCI solicitou ao governo, assim como à procuradoria e à controladoria, que liderem, "com toda decisão e energia, uma grande cruzada nacional para combater e erradicar o fenômeno corrosivo da corrupção na contratação".
Nesse sentido, disseram que esse fenômeno está relacionado em parte com "a ingerência perniciosa de alguns setores políticos nos processos contratuais".
Segundo documentos publicados no último dia 21 de dezembro pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou aproximadamente US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e África, entre eles a Colômbia, onde teria repassado mais de US$ 11 milhões entre 2009 e 2014.
No dia 12 de janeiro as autoridades colombianas detiveram Gabriel García Morales, vice-ministro de Transporte durante o governo do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010), por seu suposto envolvimento no caso.
Um primeiro pagamento de US$ 6,5 milhões foi feito aparentemente a García Morales para conseguir a adjudicação da concessão do trecho dois da Ruta del Sol, via que comunica o interior do país com a costa atlântica.
Depois de 11 horas de audiência, o ex-vice-ministro aceitou ontem as acusações de suborno, realização indevida de contratos e enriquecimento ilícito, e foi transferido à prisão La Picota, de Bogotá.
Em comunicado, a Procuradoria Geral da Nação detalhou que foi efetuado "um segundo pagamento, de US$ 4,6 milhões, para a adjudicação da via Ocaña-Gamarra", no nordeste colombiano.
Por este fato foi detido no sábado passado o ex-congressista Otto Nicolás Bula Bula.
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