Irã diz que objetivo em Astana é preparar diálogo sério de paz na Síria
Teerã, 21 jan (EFE).- A delegação iraniana chegou neste sábado ao Cazaquistão com objetivo de que, nas conversas de paz em Astana, seja mantida a trégua que vigora na Síria e que sejam dados os primeiros passos para um diálogo sério entre os envolvidos no conflito no país.
O vice-ministro das Relações Exteriores para Assuntos Árabes, Hossein Ansari, que lidera a delegação iraniana, afirmou à emissora pública de televisão do país que estão sendo buscadas possíveis vias para estabelecer um cenário pacífico.
"O objetivo é reforçar o cessar-fogo e preparar o terreno para conversas sérias sobre uma paz duradoura entre o governo sírio e os grupos opositores", disse Ansari sobre a reunião, promovida pela Rússia, Irã e Turquia.
O chefe da delegação do país asiático garantiu que haverá participação nas negociações, previstas para acontecer nos dias 23 e 24 deste mês, com "plena disposição", e que voltará a apresentar o plano de paz de quatro pontos.
Esta iniciativa, proposta pelo Irã há mais de dois anos, defende pela salvaguarda da integridade territorial e a soberania nacional da Síria, deixando as decisões para a escolha da população, como sobre quem deve ser o presidente do país.
A delegação iraniana manterá negociações preliminares com representantes da Rússia e Turquia, antes mesmo do início das conversas de paz, conforme divulgou o Ministério das Relações Exteriores do país.
A realização desta conferência foi incluída no acordo de trégua na Síria, vigente desde 30 de dezembro, e que possível graças a um pacto entre Rússia, aliada do regime de Damasco, e Turquia, aliada da oposição.
O terceiro ator nestas conversas é o Irã, que, assim como a Rússia, respalda o governo do presidente, Bashar al Assad.
O futuro do mandatário sírio não parece estar correndo perigo, porque até a Turquia admitiu ontem que sua saída de cena não é possível, devido as mudanças na realidade na região, com a intervenção da Rússia e Irã, e com os Estados Unidos praticamente ausentes.
Por sua vez, a ONU considerou ontem que a redução da violência na Síria durante a última semana pode beneficiar o desenvolvimento das conversas de paz de Astana.
O vice-ministro das Relações Exteriores para Assuntos Árabes, Hossein Ansari, que lidera a delegação iraniana, afirmou à emissora pública de televisão do país que estão sendo buscadas possíveis vias para estabelecer um cenário pacífico.
"O objetivo é reforçar o cessar-fogo e preparar o terreno para conversas sérias sobre uma paz duradoura entre o governo sírio e os grupos opositores", disse Ansari sobre a reunião, promovida pela Rússia, Irã e Turquia.
O chefe da delegação do país asiático garantiu que haverá participação nas negociações, previstas para acontecer nos dias 23 e 24 deste mês, com "plena disposição", e que voltará a apresentar o plano de paz de quatro pontos.
Esta iniciativa, proposta pelo Irã há mais de dois anos, defende pela salvaguarda da integridade territorial e a soberania nacional da Síria, deixando as decisões para a escolha da população, como sobre quem deve ser o presidente do país.
A delegação iraniana manterá negociações preliminares com representantes da Rússia e Turquia, antes mesmo do início das conversas de paz, conforme divulgou o Ministério das Relações Exteriores do país.
A realização desta conferência foi incluída no acordo de trégua na Síria, vigente desde 30 de dezembro, e que possível graças a um pacto entre Rússia, aliada do regime de Damasco, e Turquia, aliada da oposição.
O terceiro ator nestas conversas é o Irã, que, assim como a Rússia, respalda o governo do presidente, Bashar al Assad.
O futuro do mandatário sírio não parece estar correndo perigo, porque até a Turquia admitiu ontem que sua saída de cena não é possível, devido as mudanças na realidade na região, com a intervenção da Rússia e Irã, e com os Estados Unidos praticamente ausentes.
Por sua vez, a ONU considerou ontem que a redução da violência na Síria durante a última semana pode beneficiar o desenvolvimento das conversas de paz de Astana.
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