Investigações indicam ELN como provável autor de atentado em Bogotá
Bogotá, 20 fev (EFE).- O ministro da Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas, disse nesta segunda-feira que o atentado que no domingo deixou 26 feridos no bairro de La Macarena, na capital Bogotá, pode ter sido cometido pela guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), guerrilha com a qual o governo negocia a paz no Equador.
"A hipótese mais provável sobre os autores do atentado de ontem em Bogotá é que sejam membros do ELN", escreveu o ministro Villegas no Twitter.
Desconhecidos ativaram no domingo por controle remoto uma bomba que deixou dois civis e 24 policiais feridos nas imediações da Praça de Touros de Santamaría, uma área com muitos restaurantes e estabelecimentos comerciais.
Em outra mensagem, o titular de Defesa acrescentou que "o artefato foi ativado por controle remoto" e foi instalado no local com várias horas de adiantamento.
O prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, também descartou que os responsáveis do atentado sejam delinquentes comuns e coincidiu com Villegas que a hipótese mais forte é de que o mesmo fora cometido por um grupo armado ilegal.
"É um grupo armado que está por trás destes fatos e estão tentando matar policiais. Poderiam ser dissidentes de algum grupo armado que querem incidir no processo das negociações (com o ELN), mas estamos em alerta caso aconteçam mais atentados", disse Penañosa à emissora de rádio "RCN".
O prefeito assegurou que ainda não há certeza sobre a autoria dos fatos, mas "há semelhanças com outros atentados que foram cometidos em Bogotá e que tinham como objetivo matar policiais".
No final de dezembro, um atentado cometido por desconhecidos no pântano de Torca, no norte de Bogotá, deixou um policial morto e seis feridos.
Peñalosa reiterou que o atentado em La Macarena "foi feito para matar policiais, não para danificar edifícios ou fazer barulho, era para atingir as forças de segurança".
Em 7 de fevereiro, o governo da Colômbia e o ELN abriram em Quito um processo de negociação voltado a terminar com o enfrentamento que ambas as partes mantiveram durante mais de 52 anos, após o acordo de paz assinado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 24 de novembro.
"A hipótese mais provável sobre os autores do atentado de ontem em Bogotá é que sejam membros do ELN", escreveu o ministro Villegas no Twitter.
Desconhecidos ativaram no domingo por controle remoto uma bomba que deixou dois civis e 24 policiais feridos nas imediações da Praça de Touros de Santamaría, uma área com muitos restaurantes e estabelecimentos comerciais.
Em outra mensagem, o titular de Defesa acrescentou que "o artefato foi ativado por controle remoto" e foi instalado no local com várias horas de adiantamento.
O prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, também descartou que os responsáveis do atentado sejam delinquentes comuns e coincidiu com Villegas que a hipótese mais forte é de que o mesmo fora cometido por um grupo armado ilegal.
"É um grupo armado que está por trás destes fatos e estão tentando matar policiais. Poderiam ser dissidentes de algum grupo armado que querem incidir no processo das negociações (com o ELN), mas estamos em alerta caso aconteçam mais atentados", disse Penañosa à emissora de rádio "RCN".
O prefeito assegurou que ainda não há certeza sobre a autoria dos fatos, mas "há semelhanças com outros atentados que foram cometidos em Bogotá e que tinham como objetivo matar policiais".
No final de dezembro, um atentado cometido por desconhecidos no pântano de Torca, no norte de Bogotá, deixou um policial morto e seis feridos.
Peñalosa reiterou que o atentado em La Macarena "foi feito para matar policiais, não para danificar edifícios ou fazer barulho, era para atingir as forças de segurança".
Em 7 de fevereiro, o governo da Colômbia e o ELN abriram em Quito um processo de negociação voltado a terminar com o enfrentamento que ambas as partes mantiveram durante mais de 52 anos, após o acordo de paz assinado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 24 de novembro.
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