Dominicanos saem às ruas para pedir justiça no caso de subornos da Odebrecht
Santo Domingo, 22 fev (EFE).- Várias cidades da República Dominicana se somaram nesta quarta-feira às concentrações convocadas por diversas organizações sociais para reivindicar justiça no caso dos subornos que a Odebrecht admitiu ter pagado no país em troca da concessão de obras públicas.
No município de San Francisco de Macorís (nordeste) dezenas de pessoas se manifestaram para reivindicar transparência neste caso, da mesma forma que em Barahona (sudoeste), Santiago (norte) e na fronteiriça Dajabón (noroeste), onde grupos de pessoas também saíram às ruas para apoiar esta causa.
Nas atividades os manifestantes estavam vestidos com alguma peça de roupa verde e, em muitos dos casos, agitando cartazes com mensagens como "Basta, impunidade zero" e "Prisão aos cúmplices da Odebrecht".
Os organizadores desta jornada destacaram o respaldo incitado pela iniciativa "Quarta-Feira Verde", realizada exatamente um mês depois da "Marcha Verde", que no último dia 22 de janeiro concentrou milhares de pessoas na capital Santo Domingo contra a corrupção e a impunidade após a revelação do caso Odebrecht.
"Até o momento atingiu nossas expectativas", disse à Agência Efe Franiel Genao, da comissão de comunicação de "Marcha Verde".
A atividade de hoje, organizada por um conjunto de organizações sociais, concluirá com a entrega na presidência de um documento que certifica as milhares de assinaturas recolhidas para reivindicar a designação por parte do presidente do país, Danilo Medina, de procuradores independentes que, acompanhados pela ONU, investiguem os subornos pagos pela construtora brasileira.
Até o último dia 12 de fevereiro tinham sido recolhidas 132.400 assinaturas em todo o país.
Segundo documentos divulgados no último dia 21 de dezembro pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a construtora brasileira pagou aproximadamente US$ 788 milhões em subornos em 12 países, entre eles a República Dominicana.
Os documentos asseguram que, concretamente, a empresa pagou US$ 92 milhões em subornos no país caribenho para ter acesso a contratos milionários ao longo de quase duas décadas.
O país chegou a um acordo com a construtora brasileira, pendente de homologação por parte de um juiz, no qual a Odebrecht se comprometeu a pagar US$ 184 milhões, o dobro da quantia que admitiu ter pagado em subornos a funcionários dominicanos para garantir licitações de infraestruturas públicas entre 2001 e 2014.
No município de San Francisco de Macorís (nordeste) dezenas de pessoas se manifestaram para reivindicar transparência neste caso, da mesma forma que em Barahona (sudoeste), Santiago (norte) e na fronteiriça Dajabón (noroeste), onde grupos de pessoas também saíram às ruas para apoiar esta causa.
Nas atividades os manifestantes estavam vestidos com alguma peça de roupa verde e, em muitos dos casos, agitando cartazes com mensagens como "Basta, impunidade zero" e "Prisão aos cúmplices da Odebrecht".
Os organizadores desta jornada destacaram o respaldo incitado pela iniciativa "Quarta-Feira Verde", realizada exatamente um mês depois da "Marcha Verde", que no último dia 22 de janeiro concentrou milhares de pessoas na capital Santo Domingo contra a corrupção e a impunidade após a revelação do caso Odebrecht.
"Até o momento atingiu nossas expectativas", disse à Agência Efe Franiel Genao, da comissão de comunicação de "Marcha Verde".
A atividade de hoje, organizada por um conjunto de organizações sociais, concluirá com a entrega na presidência de um documento que certifica as milhares de assinaturas recolhidas para reivindicar a designação por parte do presidente do país, Danilo Medina, de procuradores independentes que, acompanhados pela ONU, investiguem os subornos pagos pela construtora brasileira.
Até o último dia 12 de fevereiro tinham sido recolhidas 132.400 assinaturas em todo o país.
Segundo documentos divulgados no último dia 21 de dezembro pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a construtora brasileira pagou aproximadamente US$ 788 milhões em subornos em 12 países, entre eles a República Dominicana.
Os documentos asseguram que, concretamente, a empresa pagou US$ 92 milhões em subornos no país caribenho para ter acesso a contratos milionários ao longo de quase duas décadas.
O país chegou a um acordo com a construtora brasileira, pendente de homologação por parte de um juiz, no qual a Odebrecht se comprometeu a pagar US$ 184 milhões, o dobro da quantia que admitiu ter pagado em subornos a funcionários dominicanos para garantir licitações de infraestruturas públicas entre 2001 e 2014.
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