Scotland Yard será liderada por mulher pela primeira vez em 188 anos
Londres, 22 fev (EFE).- A Polícia Metropolitana de Londres (Met) nomeou nesta quarta-feira Cressida Dick como nova comissária chefe da polícia, tornando-se a primeira mulher à frente desse corpo em seus 188 anos de história.
Dick, de 56 anos, substituirá no cargo de maior relevância da Polícia do Reino Unido Bernard Hogan-Howe, que anunciou no ano passado sua saída após cinco anos e meio no posto.
A nova comissária de polícia, que trabalhava há dois anos para o Ministério das Relações Exteriores e que previamente tinha sido responsável pela unidade antiterrorista da Met, era a candidata favorita para desempenhar esse trabalho.
Os outros candidatos a substituir Hogan-Howe eram o subcomissário da Polícia Metropolitana Mark Rowley, a presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia, Sara Thornton, e Stephen Kavanagh, chefe da Polícia de Essex.
Após conhecer sua designação, Dick afirmou se sentir "encantada e honrada" e manifestou suas vontade de "trabalhar de novo com os fabulosos homens e mulheres da Met".
"Esta é uma grande responsabilidade e uma fantástica oportunidade", indicou a nova chefe da Scotland Yard.
Por sua vez, a ministra britânica de Interior, a conservadora Amber Rudd, disse que Dick é "líder excepcional" com uma "clara visão para o futuro da Polícia Metropolitana e um conhecimento da ampla variedade de comunidades à qual serve".
"Agora assume um dos trabalhos mais exigentes e importantes e de mais alto perfil, frente ao contexto de alerta terrorista e de ameaças crescentes de crimes de fraude e internet", observou a ministra.
Cressida Dick foi a oficial a cargo da operação policial que acabou, por erro, com a vida do brasileiro Jean Charles de Menezes em 22 de julho de 2005 no metrô de Londres, quando foi confundido com um suposto terrorista.
Menezes, que tinha 27 anos e trabalhava como eletricista, morreu ao receber oito tiros (sete na cabeça e um no ombro) de agentes da brigada antiterrorista da Scotland Yard na estação de metrô de Stockwell (sul de Londres).
Os agentes, supervisados por Dick, achavam que o jovem era um dos terroristas que perpetraram os atentados fracassados do véspera contra três estações de metrô e um ônibus urbano da capital (21-J).
A gestão de Dick nesse caso sofreu uma enorme pressão apesar de um júri a eximir de qualquer responsabilidade na morte do brasileiro.
Dick, de 56 anos, substituirá no cargo de maior relevância da Polícia do Reino Unido Bernard Hogan-Howe, que anunciou no ano passado sua saída após cinco anos e meio no posto.
A nova comissária de polícia, que trabalhava há dois anos para o Ministério das Relações Exteriores e que previamente tinha sido responsável pela unidade antiterrorista da Met, era a candidata favorita para desempenhar esse trabalho.
Os outros candidatos a substituir Hogan-Howe eram o subcomissário da Polícia Metropolitana Mark Rowley, a presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia, Sara Thornton, e Stephen Kavanagh, chefe da Polícia de Essex.
Após conhecer sua designação, Dick afirmou se sentir "encantada e honrada" e manifestou suas vontade de "trabalhar de novo com os fabulosos homens e mulheres da Met".
"Esta é uma grande responsabilidade e uma fantástica oportunidade", indicou a nova chefe da Scotland Yard.
Por sua vez, a ministra britânica de Interior, a conservadora Amber Rudd, disse que Dick é "líder excepcional" com uma "clara visão para o futuro da Polícia Metropolitana e um conhecimento da ampla variedade de comunidades à qual serve".
"Agora assume um dos trabalhos mais exigentes e importantes e de mais alto perfil, frente ao contexto de alerta terrorista e de ameaças crescentes de crimes de fraude e internet", observou a ministra.
Cressida Dick foi a oficial a cargo da operação policial que acabou, por erro, com a vida do brasileiro Jean Charles de Menezes em 22 de julho de 2005 no metrô de Londres, quando foi confundido com um suposto terrorista.
Menezes, que tinha 27 anos e trabalhava como eletricista, morreu ao receber oito tiros (sete na cabeça e um no ombro) de agentes da brigada antiterrorista da Scotland Yard na estação de metrô de Stockwell (sul de Londres).
Os agentes, supervisados por Dick, achavam que o jovem era um dos terroristas que perpetraram os atentados fracassados do véspera contra três estações de metrô e um ônibus urbano da capital (21-J).
A gestão de Dick nesse caso sofreu uma enorme pressão apesar de um júri a eximir de qualquer responsabilidade na morte do brasileiro.
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