Juiz dos EUA permite que apenas 1 mulher testemunhe contra Bill Cosby
Washington, 24 fev (EFE).- Um juiz dos Estados Unidos determinou nesta sexta-feira que apenas uma mulher poderá testemunhar contra o comediante Bill Cosby, negando o pedido de outras 12 que também queriam falar no julgamento do humorista, acusado de ter abusado sexualmente de várias pessoas, previsto para julho.
A decisão do juiz do condado de Montgomery, Steve O'Neill, foi uma boa notícia para Cosby, de 79 anos. Os promotores queriam que 13 das quase 50 mulheres que acusaram o humorista de abuso pudessem testemunhar para mostrar a "vida de agressão sexual" do ator, mas o juiz negou o pedido em uma breve decisão divulgada hoje.
A única mulher que poderá testemunhar contra Cosby afirma que o humorista abusou dela em 1996, em Los Angeles.
A defesa de Cosby tinha tentado impedir o testemunho das mulheres por considerar que elas não tinham relação com o processo aberto pelo caso de Andrea Constand, que acusa o humorista de ter cometido o assédio em 2004, quando era amiga do ator e treinava a equipe de basquete da Universidade de Temple, na Pensilvânia.
Cosby, protagonista de vários programas de sucesso na televisão norte-americana, reiterou as acusações em várias ocasiões e disse que a relação com Andrea foi consensual.
Andrea, que atualmente vive no Canadá, prestou depoimento há mais de dez anos. Na época, ela denunciou que, no início de 2004, o comediante a drogou e a estuprou na mansão que ele tinha na cidade de Chelteham. Outras mulheres afirmam que sofreram o mesmo abuso.
As denúncias de abuso contra Cosby começaram na década de 1960, mas os crimes já prescreveram. Por isso, os promotores acreditavam que o caso de Andrea seria crucial para poder provar os abusos sofridos por dezenas de mulheres durante anos.
Em 2005, quando Andrea processou Cosby, o ator firmou um acordo com a Promotoria da Pensilvânia para indenizar a ex-amiga pela via civil e evitar a abertura de um processo criminal contra ele.
No entanto, a divulgação do testemunho da vítima no processo provocou a reabertura do caso. Agora, depois de decisão tomada no ano passado, Cosby será julgado pelo crime.
A decisão do juiz do condado de Montgomery, Steve O'Neill, foi uma boa notícia para Cosby, de 79 anos. Os promotores queriam que 13 das quase 50 mulheres que acusaram o humorista de abuso pudessem testemunhar para mostrar a "vida de agressão sexual" do ator, mas o juiz negou o pedido em uma breve decisão divulgada hoje.
A única mulher que poderá testemunhar contra Cosby afirma que o humorista abusou dela em 1996, em Los Angeles.
A defesa de Cosby tinha tentado impedir o testemunho das mulheres por considerar que elas não tinham relação com o processo aberto pelo caso de Andrea Constand, que acusa o humorista de ter cometido o assédio em 2004, quando era amiga do ator e treinava a equipe de basquete da Universidade de Temple, na Pensilvânia.
Cosby, protagonista de vários programas de sucesso na televisão norte-americana, reiterou as acusações em várias ocasiões e disse que a relação com Andrea foi consensual.
Andrea, que atualmente vive no Canadá, prestou depoimento há mais de dez anos. Na época, ela denunciou que, no início de 2004, o comediante a drogou e a estuprou na mansão que ele tinha na cidade de Chelteham. Outras mulheres afirmam que sofreram o mesmo abuso.
As denúncias de abuso contra Cosby começaram na década de 1960, mas os crimes já prescreveram. Por isso, os promotores acreditavam que o caso de Andrea seria crucial para poder provar os abusos sofridos por dezenas de mulheres durante anos.
Em 2005, quando Andrea processou Cosby, o ator firmou um acordo com a Promotoria da Pensilvânia para indenizar a ex-amiga pela via civil e evitar a abertura de um processo criminal contra ele.
No entanto, a divulgação do testemunho da vítima no processo provocou a reabertura do caso. Agora, depois de decisão tomada no ano passado, Cosby será julgado pelo crime.
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