Tentativa de atentado suicida na Argélia deixa um morto e três feridos
Argel, 26 fev (EFE).- Pelo menos três policiais argelinos ficaram feridos neste domingo em uma tentativa de atentado suicida em uma delegacia na província de Constantina, no leste da Argélia.
Segundo fontes de segurança citadas pela imprensa local, terrorista foi abatido a tiros por um agente quando se aproximava da delegacia da cidade de Bab al Kantara e, já no chão, ferido, conseguiu detonar o explosivo que carregava.
O atentado ocorreu por volta das 21h (horário local, 17h de Brasília) e logo após a área foi isolada pelas forças especiais, explicou sem dar mais detalhes a emissora estatal argelina.
"Um policial que estava em frente à sede da delegacia situada em um edifício que abriga dez famílias respondeu com energia e heroísmo, e após várias advertências disparou com precisão contra o colete-bomba", explicou, por sua vez, uma fonte da direção geral de Segurança Nacional à agência oficial "APS".
Segundo a emissora "Ennahar TV", suspeita-se que o suicida é a mesma pessoa que executou a sangue frio em outubro do ano passado um policial em um restaurante de Constantina.
Aquele ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico através de um comunicado no qual explicava que o autor "atirou no policial e roubou sua arma".
Em um discurso ao vivo durante a exibição esta noite do programa "Hiwar Saa", o ministro argelino de Interior, Nureddín Bedui, tentou de tranquilizar a população ao ressaltar que as forças de segurança "estão preparadas para fazer frente a qualquer tentativa de desestabilizar o país".
A atividade jihadista e o tráfico de armas aumentaram de forma considerável este ano na Argélia, estimulados pela crescente instabilidade na região, em particular ao longo da fronteira que compartilha com Tunísia e Líbia.
Segundo a revista especializada em temas militares "Al Yeish", órgão de propaganda do Ministério da Defesa, um total de 125 jihadistas foram abatidos pelas Forças Armadas argelinas e 225 foram detidos durante 2016.
Há duas semanas, o exército argelino matou 14 jihadistas durante uma operação antiterrorista empreendida próxima à cidade Bouira, cerca de 130 quilômetros ao leste de Argel.
Na última sexta-feira, outro destacamento do exército abateu um fanático islâmico em uma operação similar realizada na cidade litorânea de Ziama Mansouriah, situada junto à cidade de Jijel, cerca de 390 quilômetros ao leste de Argel.
Durante a operação os militares apreenderam um fuzil de assalto semiautomático de modelo Simonov, munição e uma granada.
A Argélia foi palco na década de 90 de uma sangrenta guerra civil entre o Estado e grupos fanáticos islâmicos que afundou o país, causou a morte de mais de 350 mil pessoas e deixou milhares de desaparecidos.
Segundo fontes de segurança citadas pela imprensa local, terrorista foi abatido a tiros por um agente quando se aproximava da delegacia da cidade de Bab al Kantara e, já no chão, ferido, conseguiu detonar o explosivo que carregava.
O atentado ocorreu por volta das 21h (horário local, 17h de Brasília) e logo após a área foi isolada pelas forças especiais, explicou sem dar mais detalhes a emissora estatal argelina.
"Um policial que estava em frente à sede da delegacia situada em um edifício que abriga dez famílias respondeu com energia e heroísmo, e após várias advertências disparou com precisão contra o colete-bomba", explicou, por sua vez, uma fonte da direção geral de Segurança Nacional à agência oficial "APS".
Segundo a emissora "Ennahar TV", suspeita-se que o suicida é a mesma pessoa que executou a sangue frio em outubro do ano passado um policial em um restaurante de Constantina.
Aquele ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico através de um comunicado no qual explicava que o autor "atirou no policial e roubou sua arma".
Em um discurso ao vivo durante a exibição esta noite do programa "Hiwar Saa", o ministro argelino de Interior, Nureddín Bedui, tentou de tranquilizar a população ao ressaltar que as forças de segurança "estão preparadas para fazer frente a qualquer tentativa de desestabilizar o país".
A atividade jihadista e o tráfico de armas aumentaram de forma considerável este ano na Argélia, estimulados pela crescente instabilidade na região, em particular ao longo da fronteira que compartilha com Tunísia e Líbia.
Segundo a revista especializada em temas militares "Al Yeish", órgão de propaganda do Ministério da Defesa, um total de 125 jihadistas foram abatidos pelas Forças Armadas argelinas e 225 foram detidos durante 2016.
Há duas semanas, o exército argelino matou 14 jihadistas durante uma operação antiterrorista empreendida próxima à cidade Bouira, cerca de 130 quilômetros ao leste de Argel.
Na última sexta-feira, outro destacamento do exército abateu um fanático islâmico em uma operação similar realizada na cidade litorânea de Ziama Mansouriah, situada junto à cidade de Jijel, cerca de 390 quilômetros ao leste de Argel.
Durante a operação os militares apreenderam um fuzil de assalto semiautomático de modelo Simonov, munição e uma granada.
A Argélia foi palco na década de 90 de uma sangrenta guerra civil entre o Estado e grupos fanáticos islâmicos que afundou o país, causou a morte de mais de 350 mil pessoas e deixou milhares de desaparecidos.
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